@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Lyon fica no zero contra o Caen. PSG empata com o Lille. A terceira colocação fica para a última rodada da temporada
Rodada decisiva para o Campeonato Francês. Tinha time decidindo título, outros decidindo rebaixamento e o OL brigava pela vaga na Liga dos Campeões. A vitória era mais do que importante para fazer, ao menos, valer a temporada. Sem títulos durante a época inteira é, definitivamente, um prejuízo. Dentre todos os males, o Lyon precisa da vaga na Liga dos Campeões para, ao menos, manter a soberania que ainda existe na França. Para isso, era necessário vencer o Caen hoje e torcer para o tropeço do PSG.
O time de Puel não entrou com segredos. Sem Lovren e Gomis até o fim da temporada, e com a ausência de Gourcuff, o treinador optou por Toulalan no meio-campo e Diakhaté fazendo dupla do Cris na defesa. Ederson assumiu a ala, assim como Delgado. Lisandro era o responsável pelo papel que Gomis que fazia a função de centroavante. Veja como ficou:
O Caen, por sua vez, não tinha Yatabaré, Tafforeau e Sorbon. No entanto, por outro lado, já contava com o retorno do bom zagueiro Heurtaux. Franck Dumas armou uma equipe precavida. Esperando o erro do adversário para tentar sair em contra-ataque. El-Arabi, a principal arma do time, dessa vez jogava um pouco mais recuado, armando o jogo. Abaixo a escalação inicial dos visitantes:
Com poucos minutos de bola rolando já era perceptível quem dominaria ao menos a primeira etapa. O Lyon impunha um forte ritmo de jogo e já pressionava desde os primeiros instantes. Logo aos 5’, o time comandado por Puel já assustou. Cissokho fez jogada pela esquerda, prendeu e tentou cruzar para a área. A bola fez uma curva, no mínimo diferente, e tomou um rumo perigoso. Passou pelo goleiro e acertou o travessão. Era a primeira jogada de perigo do jogo.
O Lyon começou melhor. Era mais incisivo e buscava fazer sua parte a todo instante. Empurrado pela torcida que entoava coros sem parar. Realmente parecia ser a noite certa para a classificação, uma vez que o PSG perdia para o Lille, no mesmo horário. Aos 16’, o OL teve mais uma ótima oportunidade. Uma não! Várias. Foi uma sequência de tentativas ao gol, depois de cruzamento na área. Lisandro, Pjanic, Diakhaté e Cris tentaram. Todos sem sucesso.
A primeira chegada do Caen foi aos 34’, quando El-Arabi achou Hamouma passando pela direita, nas costas da defesa. O meia arrumou e esperou a passagem do mesmo El-Arabi, que ao receber a bola, desperdiçou o lance mandando para fora. Na jogada seguinte, o OL saiu em contra-ataque. Foi a vez de Lisandro sair dentro da área contra o goleiro. No primeiro lance, Thébaux salvou com os pés. No rebote, Pjanic tentou completar, mas o arqueiro foi mais rápido e evitou aquele que seria o primeiro gol.
No segundo tempo, aos 52, o Lyon teve uma ótima oportunidade. Primeiro com Lisandro, que foi bem desarmado pela defesa. Depois, Chelito, sozinho perdeu uma ótima oportunidade. Na frente dele só tinha o goleiro, já batido no lance. Mesmo assim o argentino chutou em cima dele, que fez uma bela defesa com os pés.
Aos 55’, Puel fez uma alteração ao menos estranha. Tirou Pjanic, que fez um bom primeiro tempo e colocou Michel Bastos. A ideia era dar mais volume ao ataque, recuando Ederson um pouco mais e deixando Bastos invertendo pelos dois lados do campo. Era só a ideia mesmo, pois o resultado não aparecia e o OL já não tinha o mesmo volume de jogo de antes. Dessa forma, Puel trocou mais uma vez. Agora foi Ederson quem deixou o gramado para a entrada de Jérémy Pied.
E
nquanto o Lyon não apresentava um futebol digno de vitória, a torcida protestava nas arquibancadas. Sinalizadores foram ligados, uniformizadas de costas para o jogo e faixas pedindo a demissão de Claude Puel foram esticadas. O Caen, que não tinha nada a ver com isso, tentava buscar seu jogo. Dumas trocou Kandia Traoré por N’Baye Niang. O famoso seis por meia dúzia.
O Lyon tentava, apertava, mas a defasa adversária estava irredutível. Michel Bastos entrou apagado e errou passes bobos. Delgado, Källström e Lisandro brigavam muito lá na frente, mas era impossível furar a zaga dos visitantes.
Aos 77’, Bastos sofreu falta na entrada da área. O lance era bom! De frente para o gol. O próprio brasileiro chamou a responsabilidade para si e pediu para cobrar o tiro livre. No chute, um potente arremate explodiu no peito de Thébaux. Lisandro estava esperto para pegar o rebote, mas a defesa chegou junto e evitou o tento.
No lance seguinte, uma incrível oportunidade foi criada para o Caen. El-Arabi foi sagaz e aproveitou o erro de posicionamento de Pape Diakhaté e penetrou na área do Lyon. Era ele contra Lloris. O artilheiro do Caen tentou driblar, perdeu o lance, caiu e a bola sobrou para Hamouma. Ele conseguiu finalizar e em cima da linha Aly Cissokho espantou o perigo. Um lance que levantou o Gerland, que apreensivo torcia contra o destino da bola. O time do Caen ainda pedia um pênalti em El-Arabi, que rapidamente foi refutado pelo árbitro Raywan Serdoun.
O jogo ia se encaminhando para o fim, enquanto as duas equipes criavam chances. O Lyon na base do abafa e desespero. O Caen buscava o erro do adversário e partia para cima em jogadas de velocidade e em contra-golpe. Faltando cinco minutos, Puel queima sua última alteração e coloca Alexandre Lacazette no lugar de César “Chelito” Delgado . Tarde demais para tentar buscar um gol. Já não havia mais tempo para o jovem atacante sequer tocar na bola. Fim de jogo. O Lyon não deu sorte do Lille vencer o PSG, arrancou apenas um empate por 2 a 2
Próximo adversário: última rodada da Ligue1. O Lyon enfrenta, fora de casa, o Mônaco. O jogo será no próximo domingo, dia 29/05, às 16h de Brasília. Adversário complicado para decidir uma vaga na Liga dos Campeões. O PSG enfrenta o Saint-Étienne, fora de casa. É válido lembrar que o St-Étienne é o maior rival do Lyon. A propósito, o empate entre PSG e Lille concedeu ao LOSC o título da Ligue1 da temporada 2010/2011. Parabéns ao LOSC!
FOTOS: olweb.fr / Ligue1.com
O time de Puel não entrou com segredos. Sem Lovren e Gomis até o fim da temporada, e com a ausência de Gourcuff, o treinador optou por Toulalan no meio-campo e Diakhaté fazendo dupla do Cris na defesa. Ederson assumiu a ala, assim como Delgado. Lisandro era o responsável pelo papel que Gomis que fazia a função de centroavante. Veja como ficou:
O Caen, por sua vez, não tinha Yatabaré, Tafforeau e Sorbon. No entanto, por outro lado, já contava com o retorno do bom zagueiro Heurtaux. Franck Dumas armou uma equipe precavida. Esperando o erro do adversário para tentar sair em contra-ataque. El-Arabi, a principal arma do time, dessa vez jogava um pouco mais recuado, armando o jogo. Abaixo a escalação inicial dos visitantes:
Com poucos minutos de bola rolando já era perceptível quem dominaria ao menos a primeira etapa. O Lyon impunha um forte ritmo de jogo e já pressionava desde os primeiros instantes. Logo aos 5’, o time comandado por Puel já assustou. Cissokho fez jogada pela esquerda, prendeu e tentou cruzar para a área. A bola fez uma curva, no mínimo diferente, e tomou um rumo perigoso. Passou pelo goleiro e acertou o travessão. Era a primeira jogada de perigo do jogo.
O Lyon começou melhor. Era mais incisivo e buscava fazer sua parte a todo instante. Empurrado pela torcida que entoava coros sem parar. Realmente parecia ser a noite certa para a classificação, uma vez que o PSG perdia para o Lille, no mesmo horário. Aos 16’, o OL teve mais uma ótima oportunidade. Uma não! Várias. Foi uma sequência de tentativas ao gol, depois de cruzamento na área. Lisandro, Pjanic, Diakhaté e Cris tentaram. Todos sem sucesso.A primeira chegada do Caen foi aos 34’, quando El-Arabi achou Hamouma passando pela direita, nas costas da defesa. O meia arrumou e esperou a passagem do mesmo El-Arabi, que ao receber a bola, desperdiçou o lance mandando para fora. Na jogada seguinte, o OL saiu em contra-ataque. Foi a vez de Lisandro sair dentro da área contra o goleiro. No primeiro lance, Thébaux salvou com os pés. No rebote, Pjanic tentou completar, mas o arqueiro foi mais rápido e evitou aquele que seria o primeiro gol.
No segundo tempo, aos 52, o Lyon teve uma ótima oportunidade. Primeiro com Lisandro, que foi bem desarmado pela defesa. Depois, Chelito, sozinho perdeu uma ótima oportunidade. Na frente dele só tinha o goleiro, já batido no lance. Mesmo assim o argentino chutou em cima dele, que fez uma bela defesa com os pés.Aos 55’, Puel fez uma alteração ao menos estranha. Tirou Pjanic, que fez um bom primeiro tempo e colocou Michel Bastos. A ideia era dar mais volume ao ataque, recuando Ederson um pouco mais e deixando Bastos invertendo pelos dois lados do campo. Era só a ideia mesmo, pois o resultado não aparecia e o OL já não tinha o mesmo volume de jogo de antes. Dessa forma, Puel trocou mais uma vez. Agora foi Ederson quem deixou o gramado para a entrada de Jérémy Pied.
E
nquanto o Lyon não apresentava um futebol digno de vitória, a torcida protestava nas arquibancadas. Sinalizadores foram ligados, uniformizadas de costas para o jogo e faixas pedindo a demissão de Claude Puel foram esticadas. O Caen, que não tinha nada a ver com isso, tentava buscar seu jogo. Dumas trocou Kandia Traoré por N’Baye Niang. O famoso seis por meia dúzia.O Lyon tentava, apertava, mas a defasa adversária estava irredutível. Michel Bastos entrou apagado e errou passes bobos. Delgado, Källström e Lisandro brigavam muito lá na frente, mas era impossível furar a zaga dos visitantes.
Aos 77’, Bastos sofreu falta na entrada da área. O lance era bom! De frente para o gol. O próprio brasileiro chamou a responsabilidade para si e pediu para cobrar o tiro livre. No chute, um potente arremate explodiu no peito de Thébaux. Lisandro estava esperto para pegar o rebote, mas a defesa chegou junto e evitou o tento.No lance seguinte, uma incrível oportunidade foi criada para o Caen. El-Arabi foi sagaz e aproveitou o erro de posicionamento de Pape Diakhaté e penetrou na área do Lyon. Era ele contra Lloris. O artilheiro do Caen tentou driblar, perdeu o lance, caiu e a bola sobrou para Hamouma. Ele conseguiu finalizar e em cima da linha Aly Cissokho espantou o perigo. Um lance que levantou o Gerland, que apreensivo torcia contra o destino da bola. O time do Caen ainda pedia um pênalti em El-Arabi, que rapidamente foi refutado pelo árbitro Raywan Serdoun.
O jogo ia se encaminhando para o fim, enquanto as duas equipes criavam chances. O Lyon na base do abafa e desespero. O Caen buscava o erro do adversário e partia para cima em jogadas de velocidade e em contra-golpe. Faltando cinco minutos, Puel queima sua última alteração e coloca Alexandre Lacazette no lugar de César “Chelito” Delgado . Tarde demais para tentar buscar um gol. Já não havia mais tempo para o jovem atacante sequer tocar na bola. Fim de jogo. O Lyon não deu sorte do Lille vencer o PSG, arrancou apenas um empate por 2 a 2
Próximo adversário: última rodada da Ligue1. O Lyon enfrenta, fora de casa, o Mônaco. O jogo será no próximo domingo, dia 29/05, às 16h de Brasília. Adversário complicado para decidir uma vaga na Liga dos Campeões. O PSG enfrenta o Saint-Étienne, fora de casa. É válido lembrar que o St-Étienne é o maior rival do Lyon. A propósito, o empate entre PSG e Lille concedeu ao LOSC o título da Ligue1 da temporada 2010/2011. Parabéns ao LOSC!
FOTOS: olweb.fr / Ligue1.com
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