@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Lyon, com um a menos, vence o St-Étienne pela segunda vez durante a semana e leva torcedores a loucura
Quatro dias, dois jogos, dois derbys. Lyon e Saint-Étienne protagonizaram dois clássicos, por duas vezes, essa semana. Na quarta-feira o Lyon se deu bem na Copa da França e saiu com a vitória e a classificação. Vai enfrentar o Lille pelas quartas de finais. Agora, pela 12ª rodada da Ligue1, os Verts vieram, teoricamente, mordidos e queriam se aproximar da ponta da tabela do Campeonato Francês.
As novidades do Lyon eram os retornos de Réveillère na lateral e Gomis na frente, com a manutenção de Lacazette entre os 11. Ederson e Dabo acabaram indo para o banco, e Michel Bastos, lesionado, não foi relacionado. Veja abaixo o esquema tático adotado por Rémi Garde para o clássico:
Galtier, querendo a vitória desta vez, montou seu time um pouco diferente daquele de quarta-feira. Lemoine, Kitambala e Gradel foram para o banco de reservas, enquanto Batlles, Sako e Nicolita foram para o jogo. Abaixo, a formação adotada pelo treinador dos Stephanois para enfrentar o Lyon no derby:
No início do primeiro tempo, o time de Galiter se comportava de maneira mais presencial. Ao contrário do que se imaginava, não fiaca pressionado no seu campo de defesa esperando o Lyon errar. Nos primeiros 15’ conseguiram chegar com perigo em três lances diferentes, mas não era motivo para desmotiva a torcida que lotava o Stade Gerland.
O Lyon, querendo acordar, tentava pressionar, mas a defesa do ASSE, bem postada, não permita avanços mais eficazes dos comandados de Garde. As duas linhas de quatro eram nítidas e dificultava os avanços, tanto pelo meio, quanto pelas pontas. Briand era quem mais tentava, partia pra cima, mas não ultrapassava. Ao menos era arisco.
A posse de bola dos Gones era superior, mas não tinha artifícios para transformar isso em vantagem. O Saint-Étienne não sentia a pressão, mas também já não tinha aquela tranquilidade de subir, como tinha no início da partida.
A primeira chance que arrancou suspiros da torcida, foi uma jogada individual do lateral Cissokho, aos 24’ do primeiro tempo. Ele cortou dois, no meio de campo, mas na hora de finalizar tentou colocar no canto do goleiro, mas a bola saiu com uma força não muito forte e foi para a linha de fundo.
O jogo começava a ficar quente. Cris se envolveu em confusão com Guilavogui, muitas faltas durante todo o primeiro tempo e até os treinadores foram notificados pela arbitragem. No apinto final, Briand queria ir pra cima do lateral Nery. De qualquer maneira, o árbitro Tony Chapron errou em não distribuir mais cartões e não dar nenhum minuto de acréscimo.
Para o segundo tempo, o Lyon veio com uma alteração. Dabo, que já se aquecia desde o fim da primeira parte, entrou no lugar de Cissokho. E não pense que o jogo ficaria brando. Dabo durou apenas sete minutos em campo. Em sua primeira aparição, ele fez uma falta duríssima em cima de Nicolita. Foi no joelho. Levou o cartão amarelo direto.
Cinco minutos depois foi a vez de Guilavogui receber o amarelo. Mais uma falta dura, dessa vez em cima de Källström. No lance seguinte, foi a vez de Ebondo reclamar de uma suposta cotovelada de Gomis, mas nesse caso, as câmeras foram o suficiente para mostrar que não houve absolutamente nada.
O jogo era tão quente, que a ausência de um jogador do Lyon não diminuía o ritmo do jogo. Mantinha-se o equilíbrio. OL com mais posse, mas sem assustar muito. ASSE um pouco mais recuado, mas muito bem fechado. A todo instante o jogo era interrompido por jogadores caídos. Muita simulação – o que não é comum no futebol francês – e poucos lances de real violência. Chapron ia perdendo a mão e ficando cada vez mais sem controle do jogo.
Aos 25’ do segundo tempo, Ederson entrava em campo para a saída de Lacazette. Teoricamente nenhuma mudança tática, já que o Lyon se comportava bem com um jogador a menos. Dois minutos depois, Galtier colocava Sinama Pongolle e tirava Batlles. Esse sim retirava um meio-campo e colocava um atacante.
A mudança não surtiu muito efeito pelo lado do Saint-Étienne. Continuavam presos na pressão exercida pela frente do Lyon e não conseguiam sequer puxar um contra-ataque. Mas o Lyon ainda tinha dificuldades para penetrar na área. Até chegou por duas vezes, mas em ambas o lance foi interrompido por impedimento, ora por Briand, ora por Gomis.
Quando faltava dez minutos para o fim de jogo, e o empate parecia ser suficiente para as duas equipes, o Lyon surpreendeu e abriu o placar. Após cobrança de escanteio, Cris e Gomis batem e rebatem a bola, que sobra sozinha para Briand, que completou de cabeça. Explosão no Gerland. Locura total. Torcedores invadindo o campo para comemorar. Era emocionante as expressões de todos os jogadores do Lyon, indo abraçar Briand após o gol e também de Rémi Garde, comemorando muito no banco.
Depois a câmera da TV mostrou os vestiários. Dabo, sem poder assistir ao jogo, era cumprimentado pelo Lisandro Lopéz, que de roupa casual, há pouco acompanhava o jogo das tribunas.
Sem querer ser surpreendido, faltando cinco minutos tirou o único centroavante do time, Bafé Gomis, e colocou Bakary Koné. Lyon jogando em uma espécie
Aos 40’, Gomis dá lugar a Bakary Koné. Garde não quer ser surpreendido e tira seu único centroavante e põe um zagueiro. Lyon jogava em uma espécie de 5-4-0. E o ASSE já perdido em campo, não conseguia agir, ou tomar uma atitude em busca do empate.
Nos acréscimos, para fechar com chave de ouro, Gourcuff presenteou os torcedores com uma pintura. Aproveitou a falha da defesa adversária, roubou a bola, e quando o Janot saia para lhe tirar a bola, o meia deu um toque sutil, ao estilo cavadinha e encobriu o arqueiro do St.Étienne. Lyon 2 a 0.
A vitória foi de suma importância para dar muita moral ao time. Foi no sangue, na raça! O próximo jogo é contra o Real Madrid, novamente. Agora no Stade Gerland, a história pode ser diferente. Vamos ver se até lá o Rémi Garde muda alguma coisa e não entre de maneira covarde como foi no Bernabéu. É esperar para ver
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com
As novidades do Lyon eram os retornos de Réveillère na lateral e Gomis na frente, com a manutenção de Lacazette entre os 11. Ederson e Dabo acabaram indo para o banco, e Michel Bastos, lesionado, não foi relacionado. Veja abaixo o esquema tático adotado por Rémi Garde para o clássico:
Galtier, querendo a vitória desta vez, montou seu time um pouco diferente daquele de quarta-feira. Lemoine, Kitambala e Gradel foram para o banco de reservas, enquanto Batlles, Sako e Nicolita foram para o jogo. Abaixo, a formação adotada pelo treinador dos Stephanois para enfrentar o Lyon no derby:
No início do primeiro tempo, o time de Galiter se comportava de maneira mais presencial. Ao contrário do que se imaginava, não fiaca pressionado no seu campo de defesa esperando o Lyon errar. Nos primeiros 15’ conseguiram chegar com perigo em três lances diferentes, mas não era motivo para desmotiva a torcida que lotava o Stade Gerland.
O Lyon, querendo acordar, tentava pressionar, mas a defesa do ASSE, bem postada, não permita avanços mais eficazes dos comandados de Garde. As duas linhas de quatro eram nítidas e dificultava os avanços, tanto pelo meio, quanto pelas pontas. Briand era quem mais tentava, partia pra cima, mas não ultrapassava. Ao menos era arisco.A posse de bola dos Gones era superior, mas não tinha artifícios para transformar isso em vantagem. O Saint-Étienne não sentia a pressão, mas também já não tinha aquela tranquilidade de subir, como tinha no início da partida.
A primeira chance que arrancou suspiros da torcida, foi uma jogada individual do lateral Cissokho, aos 24’ do primeiro tempo. Ele cortou dois, no meio de campo, mas na hora de finalizar tentou colocar no canto do goleiro, mas a bola saiu com uma força não muito forte e foi para a linha de fundo.O jogo começava a ficar quente. Cris se envolveu em confusão com Guilavogui, muitas faltas durante todo o primeiro tempo e até os treinadores foram notificados pela arbitragem. No apinto final, Briand queria ir pra cima do lateral Nery. De qualquer maneira, o árbitro Tony Chapron errou em não distribuir mais cartões e não dar nenhum minuto de acréscimo.
Para o segundo tempo, o Lyon veio com uma alteração. Dabo, que já se aquecia desde o fim da primeira parte, entrou no lugar de Cissokho. E não pense que o jogo ficaria brando. Dabo durou apenas sete minutos em campo. Em sua primeira aparição, ele fez uma falta duríssima em cima de Nicolita. Foi no joelho. Levou o cartão amarelo direto.Cinco minutos depois foi a vez de Guilavogui receber o amarelo. Mais uma falta dura, dessa vez em cima de Källström. No lance seguinte, foi a vez de Ebondo reclamar de uma suposta cotovelada de Gomis, mas nesse caso, as câmeras foram o suficiente para mostrar que não houve absolutamente nada.
O jogo era tão quente, que a ausência de um jogador do Lyon não diminuía o ritmo do jogo. Mantinha-se o equilíbrio. OL com mais posse, mas sem assustar muito. ASSE um pouco mais recuado, mas muito bem fechado. A todo instante o jogo era interrompido por jogadores caídos. Muita simulação – o que não é comum no futebol francês – e poucos lances de real violência. Chapron ia perdendo a mão e ficando cada vez mais sem controle do jogo.
Aos 25’ do segundo tempo, Ederson entrava em campo para a saída de Lacazette. Teoricamente nenhuma mudança tática, já que o Lyon se comportava bem com um jogador a menos. Dois minutos depois, Galtier colocava Sinama Pongolle e tirava Batlles. Esse sim retirava um meio-campo e colocava um atacante.A mudança não surtiu muito efeito pelo lado do Saint-Étienne. Continuavam presos na pressão exercida pela frente do Lyon e não conseguiam sequer puxar um contra-ataque. Mas o Lyon ainda tinha dificuldades para penetrar na área. Até chegou por duas vezes, mas em ambas o lance foi interrompido por impedimento, ora por Briand, ora por Gomis.
Quando faltava dez minutos para o fim de jogo, e o empate parecia ser suficiente para as duas equipes, o Lyon surpreendeu e abriu o placar. Após cobrança de escanteio, Cris e Gomis batem e rebatem a bola, que sobra sozinha para Briand, que completou de cabeça. Explosão no Gerland. Locura total. Torcedores invadindo o campo para comemorar. Era emocionante as expressões de todos os jogadores do Lyon, indo abraçar Briand após o gol e também de Rémi Garde, comemorando muito no banco.Depois a câmera da TV mostrou os vestiários. Dabo, sem poder assistir ao jogo, era cumprimentado pelo Lisandro Lopéz, que de roupa casual, há pouco acompanhava o jogo das tribunas.
Sem querer ser surpreendido, faltando cinco minutos tirou o único centroavante do time, Bafé Gomis, e colocou Bakary Koné. Lyon jogando em uma espécieAos 40’, Gomis dá lugar a Bakary Koné. Garde não quer ser surpreendido e tira seu único centroavante e põe um zagueiro. Lyon jogava em uma espécie de 5-4-0. E o ASSE já perdido em campo, não conseguia agir, ou tomar uma atitude em busca do empate.
Nos acréscimos, para fechar com chave de ouro, Gourcuff presenteou os torcedores com uma pintura. Aproveitou a falha da defesa adversária, roubou a bola, e quando o Janot saia para lhe tirar a bola, o meia deu um toque sutil, ao estilo cavadinha e encobriu o arqueiro do St.Étienne. Lyon 2 a 0.
A vitória foi de suma importância para dar muita moral ao time. Foi no sangue, na raça! O próximo jogo é contra o Real Madrid, novamente. Agora no Stade Gerland, a história pode ser diferente. Vamos ver se até lá o Rémi Garde muda alguma coisa e não entre de maneira covarde como foi no Bernabéu. É esperar para ver
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com
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