domingo, 27 de novembro de 2011

Lyon dá show e convence contra o Auxerre

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Com um time mudado, dentro do l'Abbé-Deschamps, Michel Bastos, Lisandro e Ederson ditaram a vitória esmagadora do Lyon sobre o AJA




O Lyon, praticamente eliminado da Liga dos Campeões de maneira precoce, visitava o Auxerre, no l'Abbé-Deschamps parcialmente vazio. O time da casa não vive uma situação das melhores na Ligue1 e tinha um adversário pela frente que busca voltar a brigar pela ponta da tabela.

O AJA vinha com alguns desfalques a alguns retornos: Coulibaly, Sidibé, Edouard Cissé e Sanogo não estavam disponíveis, mas o treinador Fournier já poderia contar com os retornos de Jemâa e Segbafia, que começaram no banco. Veja abaixo a formação do Auxerre:




Já o Lyon de Rémi Garde, veio diferente. Ederson começou como titular e Lisandro jogou isolado na frente. Gourcuff e Gomis começaram no banco de reservas. O lesionado Gonalons foi substituído por Gueïda Fofana e fazia a volância com Källström. Michel Bastos e Briand completavam o meio pra frente. Abaixo o time do OL




O jogo começou em um ritmo acelerado, porém sem muitas emoções e chances perigosas para os dois times. O Lyon parecia mais organizado e mais disposto a abrir o placar, a princípio, muito em função da tentativa de afastar uma possível crise no time. O primeiro lance de perigo só aconteceu aos 16’, quando Ederson fez boa jogada individual no meio e achou Lisandro entrando na área. O argentino arrematou e forço uma boa defesa de Sorin.

Aos 20’, o Lyon abriu o placar. Em jogada pela direita, Michel Bastos, quase na intermediária da área, cruzou em direção ao gol. Lisandro, muito bem posicionado completou de cabeça e marcou no l'Abbé-Deschamps. 1 a 0.

Teoricamente, o gol serviria para dar tranquilidade ao Lyon, mas o que se via era um Auxerre “acordado”. O time da casa chegava ao ataque e tentava jogadas mais arriscadas. Aos 22’ não teve um pênalti marcado por incompetência do árbitro Hervé Piccirillo, que não viu falta de Lovren em Oliech.

O que não se via nas últimas partidas do OL, hoje estava bem visível. O meio-campo tinha agilidade, partia pra cima e criava jogadas. Ederson e Michel Bastos comandavam o setor e a mobilidade de Lisandro permitia a criação de jogadas diferentes. A princípio, o banco de Gourcuff e Gomis fazia bem ao OL.

Aos 30’, o Auxerre teve mais uma chance dificultada pela arbitragem. Em jogada movimentada na área do Lyon, Cris colocou a mão na bola. O zagueiro estava posicionado em cima da linha de sua área e o juiz marcou falta. No replay do lance era possível ver o corpo inteiro do brasileiro dentro da área. Deveria ser pênalti, mas foi apenas um lance livre. Na cobrança, Lloris fez grande defesa e aliviou o perigo.

Ao contrário do que faz Gomis, Lisandro voltava muito pra buscar o jogo. Em algumas jogadas ele aparecia quase no meio de campo para fazer essa tarefa. A velocidade dos homens de frente do Lyon permite esse tipo de jogada. Quando o time tem Gourcuff e Gomis, o jogo fica mais cadenciado.

No segundo tempo, os times voltaram com a mesma formação. Aos 3’ o Auxerre tentou assustar. Em cobrança de escanteio de Traoré, Hengbart chegou de cabeça e bola passou muito perto da trave de Lloris.

Por volta dos 10’, de partida, o árbitro precisou interromper o jogo por problemas oriundos da torcida do Auxerre, posicionada atrás do gol de Olivier Sorin. Ao que parece, o grupo de torcedores estendeu uma faixa com teor preconceituoso e entoavam cânticos do mesmo gênero. Não deu para entender ao certo, mas o jogo ficou paralisado por cerca de três minutos.

Com o jogo valendo novamente, o Auxerre recebeu o primeiro amarelo da partida, aos 19’ do segundo tempo. Jérémy Berthod entrou firme em Briand e recebeu a punição da arbitragem. Minutos depois, o time da casa teve mais uma chance. Oliech ganhou de Cris na disputa de bola e no momento de finalizar, Lovren chegou de maneira certeira e desarmou o atacante. Excelente desarme!

Ainda superior em campo, o Lyon sabia o momento certo de atacar. Em um lance de perigo do Auxerre, o OL conseguiu recuperar a bola com Michel Bastos. O brasileiro arrancou de sua área até o gol adversário. Passou por Traoré na velocidade e depois deu uma caneta em Grichting. Na hora de finalizar, chutou com força, mas em cima de Sorin. Em seguida, Fournier tirou Traoré e colocou o atacante Kossoko.

A troca teve um impacto imediato para o Auxerre, porém negativamente. No lance seguinte, Briand dominou a bola no meio de campo. Ele teve a visão de achar Lisandro sozinho, entre toda a linha defensiva do Auxerre. O argentino disparou em velocidade, só tinha ele e Sorin. O atacante demorou, esperou a zaga chegar, limpou o defensor e tocou sutilmente pra o gol. Golaço! Dois a zero, doblete de Licha! Depois do gol, ele pediu para ser substituído e Lacazette entrou em seu lugar.

Mostrando que não estava apagado no jogo, o Auxerre tentou responder. Em jogada rápida pela direita, o time da casa conseguiu acertar o travessão. Chafni achou Oliech entrando na área sozinho, o centroavante do AJA chutou de primeira, tirou de Lloris, mas acertou a trave, para desespero dos torcedores presentes.

Aos 35’ do segundo tempo, o brasileiro Ederson deixou o campo. Exausto, o meia, que fez ótima partida, deu lugar a Sidy Koné. Pelo Auxerre, Contout entrou no lugar do apagadíssimo Haddad.

O Lyon, antes do término da partida, conseguiu marcar o terceiro. N’Dinga tentou sair jogando, foi desarmado por Källström. Michel Bastos, que estava atento, pegou a sobra, saiu em disparada no contra-ataque, passou fácil por Boly, tentou ser alcançado por Grichting, mas só parou quando empurrou para as redes de Sorin. Lindo gol, Michel Bastos estava merecendo, pela boa partida que fez. Fechado o caixão! Lyon 3 a 0, fora de casa. Após o gol, já nos acréscimos, Gomis entrou no lugar de Bastos, que fez uma partida irretocável, assim como Lisandro e Lovren.

A vitória foi de suma importância pra atual situação do Lyon. O time de Garde, se não vencesse hoje, poderia entrar em uma fase que o psicológico não iria mais funcionar. O vexame na Champions League foi um fator de fundamental importância para o clima não ser favorável. Entretanto, Garde teve a visão e soube mudar o time com uma destreza de poucos. Sacou, sem piedade, Gourcuff e Gomis e funcionou bastante. A mobilidade de Lisandro, sendo apoiado por Ederson, Bastos e Briand, foi espetacular. A defesa do Auxerre se trapalhou para segurar os quatro velocistas do OL e o resultado foi digno do que a partida apresentou.

Próximo adversário: O Lyon recebe, em casa, o Toulouse, pela 16ª rodada da Ligue1. A partida será no próximo domingo (04/12), às 18h de Brasília.


(PSG e Marseille jogam às 18h)

FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com


GOLS DA PARTIDA:



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sábado, 26 de novembro de 2011

[LIGUE1 – 11/12] 15ª Rodada - Auxerre x Lyon

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

Sete partidas já abriram a 15ª rodada do Campeonato Francês. Neste sábado, o Montpellier assimiu, ao menos provisoriamente, a liderança da competição, ultrapassando o PSG que só joga no domingo. O Lyon joga pressionado, precisando da vitória para continuar brigando pela ponta da tabela. O adversário é o Auxerre, time que está na 15ª colocação, integrando a parte de baixo do campeonato.

Era aguardado o retorno do atacante Jérémy Pied para essa partida, mas por enquanto o atacante segue fora dos relacionados. Gonalons é outro desfalque certo no time de Rémi Garde. Pelo AJA, quem não participa do encontro são Coulibaly, Sidibé, Edouard Cissé e Sanogo. O time ainda conta com os retornos de Jemâa e Segbafia. Confira abaixo os relacionados para a partida



LYON:

GOLEIROS: Hugo LLORIS e Mathieu VALVERDE;
LATERAIS: Anthony RÉVEILLÈRE, Aly CISSOKHO e Samuel UMTITI;
ZAGUEIROS: Bakary KONÉ, Dejan LOVREN e CRIS;
VOLANTES: Sidy KONÉ, Gueïda FOFANA e Kim KÄLLSTRÖM;
MEIAS: Michel BASTOS, Yoann GOURCUFF, EDERSON e Clément GRENIER;
ATACANTES: Jimmy BRIAND, Bafétimbi GOMIS, LISANDRO Lopéz e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Rémy VERCOUTRE, Mouhamadou DABO, John MENSAH, Yannis TAFER, Anthony LOPES, Maxime GONALONS e Jérémy PIED


AUXERRE:

GOLEIROS: Olivier SORIN e Donovan LÉON;
LATERAIS: Cédric HENGBART e Jérémy BERTHOD;
ZAGUEIROS: Stéphane GRICHTING e Willy BOLY;
VOLANTES: Delvin N'DINGA, Dariusz DUDKA e Kamel CHAFNI;
MEIAS: Dennis OLIECH, Rudy HADDAD, Roy CONTOUT, Prince SEGBEFIA e Alain TRAORÉ;
ATACANTES: Anthony LE TALLEC, Isaam JEMÂA, Ben SAHAR e Omar KOSSOKO;
TÉCNICO: Laurent FOURNIER;
DESFALQUES: Adama COULIBALY, Yaya SANOGO, Édouard CISSÉ e Amadou SIDIBÉ


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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Yoann Gourcuff com a camisa do Fluminense?

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi

Dica, colaboração e tradução:
Malu Iubel


Sim! É isso mesmo que você leu. O meia-atacante do Lyon, e um dos principais jogadores do futebol mundial, tem uma foto com a camisa tricolor. Mas calma lá, não é isso que você está pensando. A foto é antiga, beeem antiga.... Quando Gourcuff era uma criança. Mas vale a curiosidade do fato.


Erwan, Christian e Yoann (com a camisa do Fluminense): família Gourcuff (FOTO: FootCitoyen)

A imagem foi veiculada para uma matéria da Foot Citoyen Magazine, da edição de dezembro de 2008 (nº22). Yoann Gourcuff era tema, ao lado de seu pai Christian Gourcuff (atual treinador do Lorient).A revista é voltada para pais e filhos, e aborda questões sobre relacionamento familiar. O foco das matérias são como os pais influenciam na vida dos filhos e como esses relacionamentos podem ser estreitados. Nessa edição, o foco era o incentivo dos pais nas atividades dos filhos, utilizando o futebol como plano de fundo.


Capa da revista Foot Citoyen

Para quem ficou curioso em saber o conteúdo da matéria, segue abaixo um pequeno resumo:

Christian era um jogador mediano da segunda divisão francesa e, hoje, é treinador reconhecido da Ligue 1. Ensinou seus valores para seu filho Yoann, que hoje é uma estrela em ascensão do futebol francês, admirado por sua técnica, seu senso de jogo e sua inteligência.

Quando era criança, Yoann tinha como grande paixão o tênis e o futebol. Como o pai era treinador no Lorient, ele gostava de acompanhar os treinos e ajudava a pegar a bola quando ela saía das quatro linhas - seu pai deixava que ele brincasse com os jogadores.

Com cinco anos, Christian levou Yoann para a escola de futebol de Lorient. No começo o garoto não estava interessado - era apenas diversão. "Eu gostava de brincar com meus colegas e estava um pouco 'estressado' sobre jogar em um clube; mas fiz um treino, gostei e assinei uma licença" diz Yoann. Christian nunca colocou pressão e sempre assegurou que seu filho se divertisse nos treinos e não tratasse aquilo como uma obrigação. Ele também destaca que foi ver o filho em sua primeira partida, para incentivá-lo: "A criança deve perceber que os pais estão interessados nele, isso é motivador" explica Christian. Mas muitos pais achavam que ele só estava no time por que Christian era o treinador do time principal, e eles precisaram lidar com essa situação. Pai e filho contam que foram conversando sobre esse primeiro jogo e criaram uma relação de cumplicidade e troca de experiências ao longo dos anos. Houve um acompanhamento da carreira, mas não uma cobrança exagerada.


Nesta imagem, Yoann Gourcuff aparece com 13 anos. Já jogador do Lorient (FOTO: FootCitoyen)

Quando perguntados sobre quais são os jogadores que eles admiravam, Christian aponta Pelé e a seleção brasileira de 70, assim como o Barcelona de 92-93 de Cruyff; Yoann conta que adorava assistir as fitas do Brasil que seu pai tinha, que apresentava a técnica e a preparação física de Pelé (além de apresentar um pouco de música brasileira) - foi assim que ele decidiu realmente ser jogador de futebol.

Ao longo da reportagem eles vão comentando a influência que o trabalho como treinador de Christian teve na vida de jogador de Yoann, em especial na parte técnica que pode ser desenvolvida.

Um episódio comentado foi a demissão de Christian do Rennes, quando Yoann estava no clube: foi um momento tenso, tanto para pai, quanto para filho (que permaneceu no clube).

Quando o assunto é seleção francesa, Christian conta que se sente muito orgulhoso pelo filho e procura conversar sobre o desempenho de Yoann. Em especial, eles citam o jogo França e Sérvia, em que o clima na seleção francesa estava tenso por conta da atuação do time de Domenech: era um jogo nervoso para Yoann, mas Christian viu que ele atuou com muita maturidade, apesar das críticas da imprensa antes do jogo. Para acalmar o filho, Christian enviou uma mensagem de celular, pedindo calma e para que ele se divertisse.

Para finalizar, eles deixam um recado: futebol é diversão!


Yoann e Christian (FOTO: FootCitoyen)

Para ler a matéria na íntegra e/ou visualizar todo o conteúdo da revista, pode navegar aqui em baixo. Mas infelizmente o conteúdo é todo e apenas em francês. Boa sorte!

Foot Citoyen Magazine n°22


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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lyon só empata com Ajax em casa e fica longe da classificação para a segunda fase

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi




O Lyon entrou em campo diante do Ajax, nesta terça-feira, ainda com esperanças de se manter vivo na Champions League, mas com o empate sem gols dentro de casa, a situação ficou bastante complicada para o time francês. Com cinco pontos somados na tabela até agora, a equipe está em terceiro lugar do grupo D e precisará contar com uma difícil combinação de resultados na última rodada da primeira fase para conseguir avançar.

O Lyon precisará golear o Dínamo de Zagreb no próximo jogo e também contar com uma goleada do Real Madrid em cima do Ajax fora de casa - tudo isso porque, para se classificar, o time francês precisará tirar uma diferença de sete gols no saldo com o Ajax.

O Jogo - Ao começar jogando com três atacantes, - Lisandro Lopez, Gomis e Briand - a expectativa era de um Lyon agressivo nos primeiros minutos de bola rolando. Não foi bem por aí. Errando muitos passes, o time francês não conseguiu se impor dentro do Stade de Gerland e tomou pressão no início.




Com mais iniciativa, o Ajax tinha a posse de bola nos pés Lodeiro e Ebecílio, jogadores que se movimentavam e pediam ajuda de quem vinha de trás. Foi justamente por não adiantar a linha de ataque que os holandeses pouco assustaram ao golerio Lloris.




Logo aos cinco minutos, Vertonghen se aproveitou de um escanteio bem cobrado para cabecear na saída do goleiro francês e quase abrir o placar. No lance seguinte, Lisandro teve a chance de devolver o ataque e cruzou na área para Vermeer fazer a defesa com segurança.

O Ajax dominava o meio-campo e impedia o Lyon de contragolpear. O único jogador perigoso, entretanto, era o uruguaio Lodeiro, que descia pelos dois lados, mas errava no último passe. Foi assim aos 27 minutos, quando perdeu a bola e a chance na entrada da grande área.

A partir dos 30 minutos, sob os protestos do técnico Remi Garde, os franceses resolveram exercer o ‘fator casa' e se tocaram de que a vitória era uma necessidade para a equipe. Logo aos 33, Briand bateu de longe para defesa segura de Vermeer. O mesmo avante fez a finta para cima de Vertonghen, mas acabou sem ângulo para definir três minutos depois.




Sem anotar nenhum gol no primeiro tempo, o Lyon voltou mais compenetrado, mesma filosofia adotada nos últimos minutos, para a segunda etapa. Aos dois minutos, Cris cabeceou após cobrança de escanteio de Gourcuff, obrigado Vermeer a sair do gol e afastar o perigo.

Michel Bastos tentou chamar a responsabilidade, mas esbarrou no 'paredão' Vermeer, que fez defesas importantes na conclusão do próprio brasileiro, aos oito minutos, e Gomis, aos dez, aos doze e aos quinze, quando o Lyon era superior, mas tinha dificuldades na conclusão.

A entrada de Éderson deu outro fôlego ao time francês, mas não foi suficiente para tirá-lo da pasmaceira que apresentou. A bola ficava no campo de ataque, mas os problemas na criação de jogadas se repetiam e nem a pressão nos últimos lances fez com que o Lyon facilitasse sua própria vida dentro de casa.




FONTE: ESPN.com.br
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe


OS MELHORES MOMENTOS DA PARTIDA:



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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

[UCL – 11/12] Grupo D - Lyon x Ajax

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

Lyon e Ajax farão, no estádio Gerland, na França, um confronto direto pela segunda vaga da chave. Os donos da casa têm quatro pontos, contra sete dos holandeses, que se garantirão na próxima fase em caso de vitória.

Uma das grandes esperanças na criação de lances de gol dos anfitriões é o brasileiro Michel Bastos, que foi poupado pelo técnico Remi Garde na derrota para o Rennes, na sexta-feira passada, num resultado que afastou o Lyon das primeiras posições do Campeonato Francês.

FONTE: Lancenet


Você Sabia?

- Antes de perder para o Real Madrid, o Lyon havia sido derrotado apenas 20 vezes em Liga dos Campões, incluíndo play-offs;

- Gomis já ficou impedido 11 vezes nessa Liga dos Campeões. É o "líder" desta edição;

- O Ajax só recebeu três cartões amarelos até então na competição. É o time mais disciplinado da UCL;

- A última vez que os dois times se enfrentaram no Gerland, o Lyon venceu por 2 a 0 em outubro de 2002;

- O Ajax não passa de fase na Liga dos Campeões desde a temproada 2005/2006



LYON:

GOLEIROS: Hugo LLORIS e Mathieu VALVERDE;
LATERAIS: Anthony RÉVEILLÈRE, Aly CISSOKHO, Samuel UMTITI e Mouhamadou DABO;
ZAGUEIROS: Bakary KONÉ, Dejan LOVREN e CRIS;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Sidy KONÉ, Gueïda FOFANA e Kim KÄLLSTRÖM;
MEIAS: Michel BASTOS, Alassane PLÉA, Yoann GOURCUFF, EDERSON e Clément GRENIER;
ATACANTES: Jimmy BRIAND, Bafétimbi GOMIS, LISANDRO Lopéz e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Rémy VERCOUTRE, John MENSAH, Yannis TAFER, Anthony LOPES e Jérémy PIED



AJAX:

GOLEIROS: Kenneth VERMEER e Jasper CILLESSEN;
LATERAIS: Gregory VAN DER WIEL, Dico KOPPERS, Ruben LIGEON e Daley BLIND;
ZAGUEIROS: Jan VERTONGHEN e Toby ALDERWEIRELD;
VOLANTES: Theo JANSSEN, Eyong ENOH e Vurnon ANITA;
MEIAS: Christian ERIKSEN, Nicolás LODEIRO, Thulani SERERO, Jody LUKOKI;
ATACANTES: Miralem SULEJMANI, Lorenzo EBECILIO, Lesley DE SA e Davy KLAASSEN;
TÉCNICO: Frank DE BOER;
DESFALQUES: Dmitry BULYKIN, Derk BOERRIGTER, Kolbeinn SIGÞÓRSSON, Bruno SILVA, Nicolai BOILESEN e Siem DE JONG


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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Em casa, Lyon perde de virada para o Rennes

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi




O Lyon segue distante da hegemonia de anos atrás no Campeonato Francês. Na abertura da 14ª rodada da Ligue 1, a equipe perdeu, de virada, por 2 a 1 para o Rennes, em pleno estádio de Gerland. O revés custou o quarto lugar do OL na tabela, ultrapassado pelo próprio Rennes, que subiu uma posição na tabela.

O primeiro gol saiu aos 36 minutos do primeiro tempo, com Ederson. Após cobrança de escanteio, Källström encheu o pé da entrada da área e o brasileiro deu um leve desvio, tirando o goleiro Costil da jogada.

Três minutos depois, Pitroipa empatou. O atacante recebeu na meia-lua e invadiu a área, tocando na saída de Lloris. O gol da vitória, por fim, saiu aos oito minutos da segunda etapa. Yann M’Vila aproveitou erro na saída de jogo para roubar a bola e passar para Kembo-Ekoko, sozinho, balançar as redes.

FONTE: Trivela
FOTOS: olweb / L'Equipe



OS GOLS DA PARTIDA:



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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

[LIGUE1 – 11/12] 14ª Rodada - Lyon x Rennes

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTOS: olweb.fr e Facebook.com/olympiquelyonnais


Duelo de times que lutam pelo topo da tabela. À pedidos do próprio Lyon, a partida que teoricamente seria no fim de semana foi antecipada para esta sexta. O motivo? O time de Rémi Garde joga contra o Ajax, na próxima terça-feira, pela Liga dos Campeões. Na visão da direção do OL, a antecipação do jogo seria ideal para o time descansar e se preparar para enfrentar os holandeses.

Para a partida de amanhã, o Lyon tem os retornos de Michel Bastos, Clément Grenier e principalmente de Lisandro Lopéz. O argentino volta aos gramados depois de três meses de lesão e viver um momento instável, de indecisão sobre a sua lesão.

Ambos os times vivem situação semelhante na Ligue1. Disputam posições pela ponta da competição e essa 14ª rodada acaba se tornando um confronto direto.



LYON:

GOLEIROS: Hugo LLORIS e Mathieu VALVERDE;
LATERAIS: Anthony RÉVEILLÈRE, Aly CISSOKHO, Samuel UMTITI e Timothée KOLODZIEJCZAK;
ZAGUEIROS: Bakary KONÉ e CRIS;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Sidy KONÉ, Gueïda FOFANA e Kim KÄLLSTRÖM;
MEIAS: Michel BASTOS, Yoann GOURCUFF, EDERSON e Clément GRENIER;
ATACANTES: Jimmy BRIAND, Bafétimbi GOMIS, LISANDRO Lopéz e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Rémy VERCOUTRE, Mouhamadou DABO, Dejan LOVREN, John MENSAH, Yannis TAFER, Anthony LOPES e Jérémy PIED


RENNES:

GOLEIROS: Benoît COSTIL e Abdoulaye DIALLO;
LATERAIS: Romain DANZÉ, Yassine JEBBOUR e Chris MAVINGA;
ZAGUEIROS: Jean-Armel KANA-BIYKI e Kévin Théophile-CATHERINE;
VOLANTES: Yann M'VILA, Alexander TETTEY, Vincent PAJOT, Georges MANDJECK e Tongo DOUMBIA;
MEIAS: Cheik FANTAMADY DIARRA, Julien FÉRET e Jonathan PITROIPA;
ATACANTES: Jirès KEMBO EKOKO, Youssouf HADJI e Víctor MONTAÑO;
TÉCNICO: Frédéric ANTONETTI;
DESFALQUES: Razak BOUKARI, Abdou Kader MANGANE, Onyekachi APAM, Yacine BRAHIMI e John Boye.


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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Michel Bastos, um passo de cada vez

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi




Até alguns meses atrás, o Lyon se preparava para encarar uma temporada difícil. Todos os indícios de um 2011/12 cheio de armadilhas se apresentavam ao clube francês: técnico novo e pouco experiente na profissão, presença discreta no mercado de transferências, três anos sem conquistar títulos e adversários que investiram pesado em contratações.

Após três meses de bola rolando, porém, o time se consolidou nas primeiras colocações do Campeonato Francês, segue na corrida pela classificação aos mata-matas da Liga dos Campeões da UEFA e já garantiu presença nas quartas de final da Copa da Liga Francesa. E o principal: está jogando bem. Graças sobretudo a Michel Bastos.

Em grande fase, apesar de atualmente estar afastado dos gramados por três semanas devido a uma contusão na coxa, o brasileiro voltou a atuar no nível que o transformou em titular absoluto da Seleção até a Copa do Mundo da FIFA 2010. E embora não tenha sido convocado após a troca de Dunga por Mano Menezes, ele garante que não desistiu de voltar a vestir a camisa canarinho.

Do seu novo papel de líder no Lyon à ambições com a Seleção Brasileira, passando pelos encantos do país-sede do próximo Mundial, o versátil Michel Bastos tinha muito a conversar com a equipe do FIFA.com.

FIFA.com: Individualmente, você estreou muito bem no Campeonato Francês com o Lyon. Na França se fala muito de Javier Pastore, Nenê e Eden Hazard, mas talvez o melhor jogador do campeonato seja o Michel Bastos...

Michel Bastos: (risos) Não sei se estou entre os melhores jogadores, mas recuperei muito da qualidade do meu futebol. Estou me sentindo bem e acho que ajudo a equipe. Mas eu diria que o Pastore é mais eficiente. Ele marca muitos gols, faz muitas assistências, em suma: é mais decisivo. Mas o meu objetivo não é ser o melhor, é render o máximo possível e ajudar o time. Estou contente com o meu início de temporada. Tomara que continue assim.

No meio do ano, o Lyon anunciou que 2011/12 seria uma temporada de transição. Depois desse bom início de campanha, porém, a meta continua sendo "sobreviver" ou vocês estão mirando mais alto?

Não queremos esconder o jogo, mas, no começo da temporada, não éramos favoritos ao título. Existem equipes que estão na nossa frente. Mas sabemos o que precisamos fazer. Qualidade para chegar o mais alto possível a gente tem. O objetivo é fazer o máximo para continuar na briga até o fim. Não somos favoritos, mas nem sempre é o favorito que ganha. Nos anos anteriores, éramos favoritos e não ganhamos.

Com a renovação do elenco e a escolha de apostar nos jovens da base, você agora é um dos jogadores mais experientes do Lyon. Gosta desse papel?

Sou antigo no time, tenho 28 anos, mas sempre gostei de brincar, de levar um pouco de descontração ao vestiário. Mas com a minha idade e a minha experiência, preciso dar o exemplo aos mais jovens, aos jogadores que até poucos meses ou anos estavam no juvenil e tinham os profissionais como modelo. Hoje tento ajudar ao máximo. Existem vários jogadores com esse papel a desempanhar no grupo — Cris, Kim Kallström, Anthony Reveillère, Remy Vercoutre —, que estão lá para orientar pelo discurso e pelo comportamento mais profissional possível. É um papel que me agrada, que me dá mais responsabilidades.

É frustrante para você ter chegado ao Lyon quando o clube era o melhor da França e não ter ganhado nada desde então?

Tenho a impressão que sou pé frio! (risos) Até o momento, o destino não sorriu para mim. Mas sei que estou no lugar certo. Tenho o clube e as qualidades necessárias para conquistar títulos. Talvez inclusive este ano. Espero de verdade ganhar alguma coisa, porque sei que temos muita qualidade no grupo. Isso é o mais frustrante. O que decepciona não é não ganhar, mas saber que temos tudo que é preciso para ganhar e não conseguir chegar lá. Se não tivéssemos condições, diríamos que é normal e que simplesmente perdemos contra o mais forte que nós. Mas quando olhamos o time que temos, sabemos do valor da equipe e não conseguimos aproveitar. Isso é ainda mais doloroso.

Você já jogou em todas as posições do setor esquerdo. Mas, sendo canhoto, muitas vezes também joga pela direita, como o Lionel Messi no Barcelona ou o Arjen Robben no Bayern de Munique. Gosta da posição?

É verdade que mudei muitas vezes, e que também mudo de posição no decorrer da partida. Depende do adversário, do esquema tático, do andamento do jogo. Os outros atacantes e eu gostamos de inverter para tentar surpreender o adversário. Em algumas partidas, essa minha versatilidade e as inversões nos ajudaram muito. Quando estou na direita, tenho a possibilidade de entrar com o pé esquerdo, para chutar com a perna mais forte ou abrir o jogo para o lateral atrás de mim. Do outro lado, tenho mais chances de tabelar e de me concentrar em fazer bons cruzamentos. Tudo depende da partida, onde posso ser mais útil para o time. Mesmo assim, prefiro atuar na minha posição de origem, no lado esquerdo.




Você é um dos últimos brasileiros do Lyon, ao lado de Cris e Ederson. O que você e os seus antecessores, jogadores como Sonny Anderson, Juninho, Cláudio Caçapa, Fred e Nilmar trouxeram para o clube?

A maioria desses jogadores marcou o clube. O que os brasileiros trouxeram para o Lyon é antes de mais nada a cultura da vitória, a vontade de deixar uma marca na história do clube. Quero fazer o mesmo, conquistar algo importante. O melhor exemplo é o Juninho, que ganhou tudo aqui, deu tudo para transformar o Lyon num grande clube. A maioria dos brasileiros que passaram pelo Lyon deixou uma marca. Também quero conseguir deixar.

Falemos de Seleção Brasileira. Na era Dunga, você ganhou o seu lugar na equipe e passou um ano com o elenco. Que lembranças guarda desse período?

Ótimas lembranças! Eu estava no melhor momento da minha carreira. Todas as vezes em que fui convocado, joguei, ganhei a minha vaga como titular, tive a possibilidade de disputar uma Copa do Mundo... E ainda não acabou! Estou trabalhando para voltar, mesmo sabendo que vai ser difícil porque a concorrência é grande. Se eu conseguir boas atuações no Lyon, as portas da Seleção Brasileira podem voltar a se abrir. Não é mais um sonho, porque o sonho era um dia jogar na Seleção e isso eu já consegui, mas, em todo caso, continua sendo um objetivo.

Com a chegada do Mano Menezes, você perdeu espaço na Seleção. Conversou com ele sobre isso?

Encontrei com ele em Paris quando o Brasil veio jogar um amistoso com a França. Ele me disse que precisou fazer escolhas e que tinha ideias sobre o elenco, e que se eu voltasse à Seleção seria na minha posição atual, na meia esquerda. Mas se ele precisar me convocar para jogar de novo como lateral, também não me incomoda. O essencial é estar na equipe. Atualmente ele está tentando montar o grupo. Respeito as escolhas dele e, até agora, foram as escolhas certas. Mas tudo isso ainda pode mudar, sabemos que as coisas acontecem rápido. No momento, o André Santos e o Marcelo estão na minha frente porque são jogadores que atuam realmente na lateral esquerda nos seus clubes, posição em que não jogo mais desde que vim para a França. Mas a minha vontade seria ter uma chance na minha verdadeira posição.

O Brasil foi eliminado prematuramente da Copa do Mundo da FIFA 2010. Passado um ano, acalmados os ânimos, como você explica essa decepção?

Na verdade, tudo deu certo até o segundo tempo contra a Holanda. Estávamos bem até ali, inclusive fizemos um excelente primeiro tempo naquele dia — sem dúvida a nossa melhor atuação desde o início do torneio. Mas, depois, é impossível explicar o que aconteceu. Jogamos mal, nos perdemos no segundo tempo e pagamos muito caro por isso. No fim das contas, houve muitas coisas positivas na nossa campanha e algumas negativas, mas as pessoas só lembram do que não funcionou. Pessoalmente, tento guardar os aspectos positivos para continuar evoluindo. Mas é preciso encarar a verdade: tive a oportunidade de ser campeão do mundo e deixei passar... Tento tirar as lições desse fracasso para seguir em frente. Mas a Copa do Mundo foi um momento que jamais vou esquecer.

O próximo Mundial não está tão longe, e será justamente no Brasil. É o grande sonho de todo jogador brasileiro, e seu também?

Tenho consciência de que será difícil, porque terei quase 32 anos em 2014. Isso não faz parte dos meus objetivos atualmente. O meu objetivo, no curto prazo, é finalmente conquistar um título no Lyon e manter o meu nível o mais alto possível para realizar a melhor carreira possível. Se continuar assim até 2014, se eu ainda estiver em forma, pode acontecer... Todo mundo sonha em jogar ou voltar a jogar uma Copa do Mundo, mas atualmente essa não é a meta principal da minha carreira. Mesmo que ainda falte tempo, será difícil por causa da idade. Por outro lado, sinto que estou no meu melhor momento física e tecnicamente. Portanto, se continuar assim daqui a três anos, por que não?

Todo mundo conhece os clichês sobre o Brasil. O que as pessoas que visitarem o país em 2014 vão descobrir?

As pessoas que nunca visitaram o Brasil vão descobrir acima de tudo a simpatia das pessoas. É algo que marca todo mundo na primeira vez. Depois, embora sejam clichês, é a verdadeira realidade do Brasil: alegria, festa, praia, mulher bonita, samba, futebol. Não é pouco! O que as pessoas precisam saber é que tudo que se diz sobre o Brasil é verdade! Elas serão muito bem recebidas e vão apreciar tudo que faz a beleza do nosso país. As pessoas vão ao Brasil para conhecer isso. É importante que elas descubram aquela alegria de viver que temos e que sabemos transmitir.



FONTE: FIFA.com
FOTOS: olweb.fr



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domingo, 6 de novembro de 2011

O bom Boudebouz

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Lyon joga melhor, teve mais posse de bola, mas não soube converter isso ao seu favor. Enquanto isso, o camisa 10 do Sochaux foi certeiro e decisivo pra vitória de seu time.




Mais um tropeço frente ao Real Madrid e mais uma vez uma tentativa de reação pela Ligue1. Dessa vez não era clássico, mas envolve uma situação inusitada. Dois meias do Sochaux despertam o interesse da diretoria do Lyon desde o início da temporada: Marvin Martin e Ryad Boudebouz. Além de tudo, uma ótima oportunidade para acompanhar os dois jogadores mais de perto.

O treinador dos donos da casa, Baždarević, tinha apenas um desfalque. Modibo Maïga era a ausência, enquanto o brasileiro Carlão, voltando de uma lesão na coxa, já estava disponível no banco de reservas. A principal arma do time amarelo são justamente os dois meias já citados. Muita visão de jogo e muita técnica. Veja o time abaixo:




Pelo Lyon, 10 desfalques. Entre eles, jogadores importantes como Lovren, Michel Bastos, Lisandro e Grenier. Titular na última partida contra o Real, o brasileiro Ederson, dessa vez, começava no banco de reservas, dando lugar ao jovem Lacazette. Na zaga, substituindo o croata, Bakary Koné foi a opção de Rémi Garde. A escalação do OL encontra a seguir:




De maneira branda, o Lyon começou a partida sem assustar. Era tranquilo até demais e dava muito espaço ao Sochaux. Dentro de casa, o FCSM não titubeou para tentar abrir o placar logo de cara. Dito e feito. Aos 9’, após cobrança de escanteio, o zagueiro Damien Perquis conseguiu desviar a bola. No meio do caminho, Cissokho se embolou e acabou mandando para o próprio gol. Réveillère, que estava ao lado da trave, ainda tentou tirar, mas não conseguiu.

Quando parecia que o Sochaux estaria perto do segundo gol, com o Lyon adotando a mesma postura do início, o time de Rémi Garde atacou pela primeira vez e marcou o empate. Gomis arrancou pela direita. Passou por Corchia e colocou na cabeça de Lacazette. O jovem atacante não teve dificuldades para finalizar. 1 a 1, com 13’ de partida. O jogo começou bastante movimentado.

A estratégia do Sochaux era concentrar as jogadas em Marvin e Boudebouz. Assim que um dos meias pegavam na bola, Bakambu já se deslocava em velocidade para surpreender os defensores do OL. Conseguiu por duas vezes. Isso prejudicava a posse de bola dos donos da casa, mas criava chances. A princípio parecia ser a única arma do treinador Baždarević.

Enquanto isso, a estratégia do Lyon era tentar puxar Gomis um pouco mais pra trás, chamando a marcação, enquanto Lacazette e Briand afunilavam pelo meio na tentativa de se livrar da marcação. Na saída de bola do Sochaux, o OL marcava em cima, mas sem muita pressão. Mas dificultava a troca de passes do adversário.

Antes do término do primeiro tempo, o Sochaux foi pra cima. Boudebouz, primeiramente assustou ao dar um lindo drible em Källström, mas finalizando mal. Em seguida, aproveitou a saída errada de Cris e só não marcou devido a um milagre operado por Lloris. No lance seguinte, dessa vez o argelino conseguiu o que queria. Dentro da área foi derrubado por Cissokho e o árbitro Pascal Vileo marcou pênalti. O mesmo Boudebouz cobrou, com extrema categoria e colocou os donos da casa novamente na frente.

Na segunda etapa, os times voltaram os mesmos. Mas o ritmo era diferente. Ambos começaram de maneira alucinante. Nos três primeiros minutos, outros três lances de perigo. Dois do OL e um do Sochaux. Mesmo fora de casa, o Lyon ia pra cima em busca da vitória. Ainda mais com o Montpellier jogando no mesmo instante e perdendo, gerando assim um ótimo resultado para os Gones em caso de vitória contra o FCSM.

O Lyon parava de tentar realizar jogadas pelo meio e agora se arriscava pelas pontas. Muitas bolas alçadas na área e poucas chances reais de gol. Com Gomis puxando a marcação, era ele mesmo quem abria pelas pontas para tentar achar alguém na área. Foi dessa forma que saiu o gol do OL, mas já não funcionava mais. O time precisava de um gás novo. Ederson e Belfodil eram bons nomes no banco que poderiam fazer esse diferencial. Gourcuff e Källström muito apagados na partida.

A primeira troca só aconteceu aos 22’ da segunda etapa. Gourcuff saiu e entrou Ederson, pelo Lyon. Já no Sochaux, Baždarević preferiu recuar. Entrou Mikari no lugar de Bakambu. A melhor válvula de escape do FCSM.

A melhor chance do OL no segundo tempo foi com Gomis. O atacante saiu em contra-ataque, frenta a frente com Richert, mas na hora de finalizar, Befé chutou forte, mas em cima do goleiro do Sochaux, que evitou aquele que seria o gol do empate.

Faltando 12’ para o término da partida, mais duas mudanças. No Lyon, Belfodil entrou no lugar de Gomis, enquanto Butin saiu para dar vaga a Privat, no Sochaux. Mas o panorama não se alterava. O OL tinha mais posse de bola, e continuava sem assustar. O Sochaux mantinha uma defesa segura e não deixa o adversário chegar, e quando chegava, sempre havia jogadores em impedimento.

A verdade é que o Sochaux conseguia administrar o resultado. Tinha a sabedoria de, mesmo ficar sem a bola, conseguir marcar o Lyon com certa segurança. Quando tinha as bolas aos pés tentava buscar Boudebouz ou Martin, que tinham a paciência e a inteligência para sair jogando, ou segurar mais um pouco.

Rémi Garde sofria com a escassez de opções no seu banco de reservas. Ederson e Belfodil até tentavam, mas não conseguiam fazer uma diferença no time. É nesses momentos que nomes como de Grenier, Lisandro e Michel Bastos fazem faltas. São pontos importantes que podem fazer diferença lá na frente do campeonato. Se sabe que Garde monta um time para o futuro. Usa jogadores novos até demais e os prepara para ganharem experiência. Mas depender única a exclusivamente deles se torna algo perigoso, até mesmo para o psicológico dos próprios atletas.

No fim da partida, o Lyon até esboçou aquela pressão final. Baždarević precisou retirar Boudebouz para colocar o volante Carlão. Mas talvez a falta de experiência, aliada aos desfalques que o time possui nesse momento, o OL não conseguiu sair com pontos nessa noite no Auguste Bonal. É preciso que os diretores busquem reforços no mercado de inverno. Isso é necessário.

Agora, em casa, o Lyon precisa vencer um adversário direto na ponta da tabela. OL x Rennes, dia 19 de novembro, sábado, às 16h de Brasília.




FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com


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sábado, 5 de novembro de 2011

[LIGUE1 – 11/12] 13ª Rodada - Sochaux x Lyon

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

O Lyon entra em campo neste domingo e pode ultrapassar o Lille. Os atuais campeões franceses tropeçaram frente ao Évian neste sábado e abriu a porteira para o OL, e talvez Rennes e Toulouse, que também estão na cola e jogam amanhã. Em caso de vitória, o Lyon também pode alcançar o Montpellier, que joga no mesmo horário, contra o Saint-Étienne.

O time de Rémi Garde encontra-se bastante desfalcado. Ao todo, o treinador do Lyon não poderá contar com 10 jogadores. Veja abaixo a lista de jogadores relacionados para a partida.



LYON:

GOLEIROS: Hugo LLORIS e Mathieu VALVERDE;
LATERAIS: Anthony RÉVEILLÈRE, Aly CISSOKHO, Samuel UMTITI e Timothée KOLODZIEJCZAK;
ZAGUEIROS: Bakary KONÉ e CRIS;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Sidy KONÉ, Gueïda FOFANA e Kim KÄLLSTRÖM;
MEIAS: Yoann GOURCUFF, EDERSON e Alassane PLÉA;
ATACANTES: Jimmy BRIAND, Ishak BELFODIL, Bafétimbi GOMIS e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Rémy VERCOUTRE, LISANDRO Lopéz, Mouhamadou DABO, Dejan LOVREN, Michel BASTOS, John MENSAH, Clément GRENIER, Yannis TAFER, Anthony LOPES e Jérémy PIED



SOCHAUX:

GOLEIROS: Teddy RICHERT e Pierrick CROS;
LATERAIS: Yassin MIKARI, Sébastien CORCHIA e David SAUGET;
ZAGUEIROS: Damien PERQUIS e Mathieu PEYBERNES;
VOLANTES: CARLÃO, Kévin ANIN e Vincent NOGUEIRA;
MEIAS: Sébastien ROUDET, Ryad BOUDEBOUZ, Marvin MARTIN, Abdou CAMARA e Loïc POUJOL;
ATACANTES: Sloan PRIVAT, Édouard BUTIN e Cédric BAKAMBU;
TÉCNICO: Mehmed BAŽDAREVIĆ;
DESFALQUES: Modibo MAÏGA


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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Juninho fala sobre o Lyon antes de rodada da Liga dos Campeões

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi

Antes da partida contra o Real Madrid, na última quarta-feira, o site Globoesporte.com entrevistou o maior ídolo da história do Lyon: Juninho Pernambucano.

O jogador falou um pouco sobre o time e apontou o Real Madrid como favorito para o confronto. Além de dizer que um dia ainda voltará a trabalhar no Lyon

Informações sobre Juninho são sempre bem-vindas. Vale a pena ver o vídeo!




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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lisandro: a lesão é mais grave do que se imagina

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi

Colaborou na tradução:
Malu Iubel e Alexandre Massi


Argentino do Lyon não tem prazo de retorno e médicos se dizem preocupados com estado do atacante




A última partida de Lisandro Lopéz foi no dia 27 de agosto. Na oportunidade, o Lyon venceu o Montpellier por 2 a 1. Licha precisou abandonar a partida, deixando seu time com um a menos, já tinha as três alterações já tinham sido realizadas. Depois daquele dia, durante a semana, o argentino se queixou de dores e desde então não jogou mais. A princípio, os médicos afirmaram que era apenas uma torção no tornozelo e que em quatro semanas ele já estaria liberado.

Dois meses já se passaram e Lisandro não dá nem sinais de retorno. O principal atacante do Lyon continua sentido dores e a situação é extremamente preocupante nos bastidores do clube. Essa semana, antes da partida contra o Real Madrid, a equipe médica soltou uma nota que não tranquilizou em nada os torcedores.

No documento assinado pelo Dr. Emmanuel Orhant, ele afirma que Lisandro continua fazendo seus trabalhos físicos normalmente, mas que sua lesão é muito mais séria do que se esperava. Além da entorse no tornozelo, o ligamento também foi afetado. Isso gerou uma lesão na articulação, que por sua vez inflamou e gerou um edema ósseo. E isso preocupa até os médicos do clube.

Em seus trabalhos diários, Licha não suporta a repetição de atividades com bola. Trabalhos como corrida e musculação ele consegue fazer, mas quando utiliza a bola, as coisas não ficam bem. O impacto com o chute causa dores na articulação e no osso.

Não existe uma prévia de retorno do atacante. Diariamente a equipe médica faz exames e analisam o estado clínico do atleta. O prazo inicial de 4 semanas já não existe mais (até porque, como já foi dito, já se passaram dois meses e a situação só piorou). Tudo indica que até o fim do mês o edema no osso possa sofrer uma melhora, mas as previsões são rasas, sem muita certeza.

Sendo assim, me pergunto: será que temos aqui um caso de erro médico? Afinal de contas, como é que uma torção vira um edema ósseo? Não posso julgar a situação, até mesmo por não viver na França e desconhecer como é o dia-a-dia do Dpto médico do OL. Mas de fato, é uma situação estranha. Soa como um descaso no tratamento ao jogador. A única coisa que podemos fazer é esperar uma boa recuperação de Lisandro Lopéz e que ele volte aos gramados o quanto antes.



FOTOS: olweb.fr


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