sábado, 29 de dezembro de 2012

BrasiLyonnais entrevista: Milan Biševac

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi

Tradução:

Malu Iubel e Alexandre Massi




Dotado de um discurso misto de imponência, timidez e obviedade, Milan Bisevac conversou com o nosso blog. O zagueiro sérvio, contratado nesta temporada, por quase 3M de euros, falou um pouco sobre o que conhece do Brasil e o que espera da temporada, mas desviou de perguntas acerca de questões políticas e o ambiente dentro do elenco do Lyon.

Titular absoluto do time na atual temporada, o defensor abriu o jogo ao falar que o Lyon planeja, sim, colocar um chopp na festa do PSG e que para 2013/2014 o time visa voltar a disputar a UEFA Champions League. O blog BrasiLyonnais orgulhosamente publica a sua primeira entrevista exclusiva com algum jogador do clube. Desde já agradecemos a disponibilidade, tanto do Milan Bisevac, quanto da Malu Iubel e do Alex Massi, que ajudaram muito na tradução do material.

Abaixo você poderá conferir, na íntegra, a entrevista com o jogador.


BRASILYONNAIS: Antes de mais nada, mesmo jogando do outro lado do oceano, como você enxerga o futebol aqui no Brasil? Conhece algum clube em especial? O que te chama a atenção por aqui?

MILAN BISEVAC: Eu não conheço muito o futebol brasileiro mas de vez em quando eu aproveito para assistir alguns jogos. Conheço muito os clubes do Brasil, mas é um estádio que me chama atenção: obviamente é o Maracanã – como o estádio do Estrela Vermelha de Belgrado (meu time do coração onde joguei várias temporadas) que tem o mesmo nome*. No Brasil, um jogador sérvio deixou sua marca: Dejan Petkovic. E eu fico muito orgulhoso.

*Nota: o estádio Estrela Vermelha ganhou o apelido de Marakana em referência ao estádio brasileiro depois de colocar um público de mais de 96 mil pagantes (acredita-se que tenha sido mais de 110 mil espectadores) no jogo contra o time húngaro Ferencváros pela semifinal da Recopa Européia de 1975.

BL: Ainda se mantendo na questão do Brasil. Você, atualmente, é titular de uma posição que já foi muito bem composta por brasileiros como Edmilson, Claudio Caçapa e, mais recentemente Cris. Você encara isso como uma grande responsabilidade? Qual o aprendizado que isso lhe proporciona?

MB: Isso não é nenhum problema para mim. Respeito todos os jogadores que jogaram no Lyon antes de mim nessa posição. Eu ainda quero elevar meu nível de jogo ao melhor possível.




BL: Desde algum tempo, o Lyon, muito em função da personalidade do presidente Jean-Michel Aulas, adota uma política de não contratar jogadores muito experientes. Para essa temporada nomes como o seu e de Malbranque, por exemplo, apareceram e vem dando certo. Na sua opinião, o que mudou na cabeça do presidente para que ele liberasse, dessa vez, a contratação de jogadores mais experientes?

MB: Ele não faz qualquer distinção entre jogadores jovens e mais experientes. Estamos todos aqui pelo coletivo. O Lyon tem muitos jogadores jovens formados na base e jogadores como Réveillère, Malbranque e eu estamos lá para “supervisionar” e ajudá-los a progredir em seus interesses pessoais e do clube. Eu penso que somos um elo entre juventude e experiência.

BL: Antes de chegar ao Lyon, você teve passagens pelo Lens, Valenciennes e PSG na França. São equipes bem diferentes em termos de torcida, política interna e situação financeira. Em qual desses times foi mais fácil se ambientar em relação ao seu perfil profissional?

MB:  Eu me senti muito bem nos times em que joguei na França. Não posso escolher um time em particular... Depois do meu primeiro clube, o Estrela Vermelha de Belgrado, minha primeira temporada na França foi no Lens e foi marcado por resultados muito bons e um 4º lugar na classificação. Os jogadores tinham ótimas condições para evoluir, pois tínhamos um formidável Centro de Treinamento.

Depois disso fui para o Valenciennes, clube onde adquiri a maturidade e experiência, melhorando muito o meu jogo. Passei três belas temporadas lá e me torneio o capitão. Então vem o episódio do PSG. Eu acho que não vale a pena se estender por muito tempo no assunto. É um grande clube e uma grande cidade. Recebi várias propostas, mas o meu desejo era jogar no PSG. Fiquei por lá apenas uma temporada mas, sinceramente, terminei satisfeito com esta temporada única. Em janeiro fui eleito “jogador do mês” – o que é raro para um zagueiro. Tenho certeza que esta temporada pelo PSG me deu uma certa exposição. Eu já havia feito uma série de jogos muito melhores no Lens e Valenciennes mas por lá existe menos exposição.

Tive muitas lesões na última temporada, o que me impediu de provar o que sou capaz de fazer. Mas sabia que o Lyon me queria para compor o time. Tudo foi completamente inesperado para mim mas, hoje, estou no Lyon e estou muito feliz aqui.




BL: Na última temporada, pelo PSG, você pode acompanhar o princípio da grande mudança que está ocorrendo no time. Você, que fez parte do elenco e pode ver de perto, o que faltou pro Paris-Saint Germain conquistar a última Ligue1? E porquê o time ainda não engrenou nessa temporada?

MB: O PSG tem investido muito dinheiro para trazer jogadores com o objetivo de ganhar títulos. Nesse momento é muito difícil para eles; quem sabe eles precisam um pouco mais de tempo?! A Ligue1 é um campeonato imprevisível! Um campeonato onde todo mundo pode vencer todo mundo (como o Rennes que ganhou do PSG no Parque dos Príncipes com apenas 9 jogadores em campo e perdeu o jogo seguinte contra o Evian em casa). Eu acho que o PSG ainda é o favorito para o título, mas todas as equipes farão o seu melhor a cada semana para deixar a tarefa deles o mais difícil possível.

Para mim, o PSG perdeu o título na última temporada na partida contra o Auxerre. Um time que visa o título não pode se dar ao luxo de perder pontos contra times que disputam o rebaixamento. Eu espero que esse campeonato permaneça indefinido até o final.  E nós esperamos que o Lyon dê o máximo para tentar surpreender.

BL: No Lyon, seu companheiro de zaga é o croata Dejan Lovren. Como vocês dois lidam com essa situação no contexto nacionalista? Vocês se falam muito? Conversam sobre o assunto? 

MB:  Dejan e eu não falamos sobre política e a guerra na ex-Iugoslávia. Temos objetivos em comum no clube e temos uma boa relação. 




BL: Em relação às outras temporadas, o Lyon, depois de muito tempo, não está disputando a Liga dos Campeões. Talvez, em função disso, a pressão dos torcedores esteja menor nessa temporada. Até que ponto isso pode ser benéfico para o time?

MB: Todo mundo está acostumado a ver o Lyon na Liga dos Campeões, mas não é o caso este ano. Vamos fazer de tudo para na próxima temporada o Lyon retornar a elite e as competições europeias mais prestigiadas. Este ano estamos jogando a Liga Europa, que é uma competição difícil e que necessita muita energia pois não há equipes pequenas ou adversários fáceis. Nossos fãs sempre estão lá para torcer por nós, não importa a competição. Hoje, eles nos incentivam na Liga Europa mas no próximo ano espero que seja na Liga dos Campeões.

BL: No grupo do Lyon, mesmo que você tenha chegado recentemente, quem é o cara responsável por colocar alegria no dia a dia do pessoal? O palhaço da turma, aquele que faz todo mundo rir nos treinamentos? E quem é o mais bravo, que sempre cobra dos jogadores a todo instante?

MB: Eu repito: somos uma equipe composta por uma mistura de juventude e experiência. Ninguém realmente surge como um líder – todo mundo está a serviço da equipe e do coletivo.

BL: Voltando a falar em Brasil, em 2014, a Copa do Mundo será aqui. Você acha que a Sérvia tem condições de ultrapassar a Bélgica e a Croácia no grupo e se classificar pra competição? Se sim, quais são as pretensões da Seleção Sérvia para o mundial aqui no Brasil? Até onde podem chegar, na sua visão.

MB: A Sérvia tem rejuvenescido sua equipe e, por enquanto, nem tudo funciona como deveria. Infelizmente, com a falta de sucesso, nós perdemos nossa partida em casa contra a Bélgica. O resultado não mostra, mas a Bélgica foi capaz de explorar nossos erros defensivos e nossas tentativas não foram concretizadas pelos nossos atacantes. Depois disso, ain perdemos para a Macedônia. A situação é muito complicada e nossas chances de classificação são pequenas mas enquanto resta esperança não se deve desistir. Isso eu aprendi jogando futebol.




BL: Por fim, deixe um recado aos poucos, porém fieis, torcedores do Lyon aqui no Brasil. O que podemos esperar do Lyon nessa e nas próximas temporadas?

MB: Lyon é um grande clube. A prova são os inúmeros jogadores que já passaram pela equipe antes de irem para outros clubes mais prestigiados (Benzema, Essien, Malouda, Sony Anderson... e muitos outros). Temos ambições e desejamos voltar a Liga dos Campeões na próxima temporada. Por enquanto tudo está bem e estamos liderando a Ligue1*. Talvez sejamos uma surpresa como o Montpellier na última temporada mas, de qualquer maneira, nós vamos lutar até o fim para conseguir. Eu gostaria de cumprimentar todos os fãs do Lyon no Brasil, estou muito orgulhoso que podemos nos alegrar com os bons resultados e na esperança que eles continuem assim!!! Muito obrigado!

* Quando a entrevista foi realizada, o Lyon era o 1º colocado na tabela da Ligue1

FOTOS: eurosport.fr / L'Equipe / Ligue1.com / olweb.fr / sulekha.com


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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Le Podcast du Foot #14

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: BrasiLyonnais (CLIQUE NELA PARA AMPLIAR)

De volta aos trabalhos no "Le Podcast du Foot". Nessa 14ª edição eu reapareci com a voz ao microfone e soltei os meus pitacos. Dessa vez, o absoluto Bruno Pessa não pode participar, dando lugar ao meu conterrâneo Vinícius Ramos, que já havia participado na semana passada. Para comandar a bagunça, mais uma vez, Eduardo Júnior se colocou a frente da labuta.

Diferentemente dos demais podcasts, dessa vez, como você já pode perceber na imagem de capa, o programa fez um balanço geral do primeiro turno do Francesão. Além de debatermos a situação dos principais times, cada um dos integrantes montou a sua seleção desses seis primeiros meses. Ouçam e deixem os seus pitacos. Concordam com as seleções montadas? Qual foi a que mais te agradou? Comente!!!


OUÇA O MATERIAL NO DISPLAY ABAIXO:

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domingo, 23 de dezembro de 2012

Lyon goleia o Nice e dá o troco no seu ex-treinador

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Time de Claude Puel não conseguiu segurar o ímpeto ofensivo do OL, que venceu por 3 a 0 e segue na cola do PSG




O Paris Saint-Germain conseguiu ficar pouco mais de 24 horas com três pontos a mais do que o Lyon no Campeonato Francês. Neste sábado, a equipe do brasileiro Michel Bastos venceu o Nice por 3 a 0 dentro de casa e chegou aos 38 pontos conquistados pelo PSG. Ainda assim, o time parisiense segue em primeiro lugar por conta dos critérios de desempate, com o Lyon logo atrás. Já o Nice segue na 11ª posição, com 26 pontos.

Com o Nice marcando de maneira eficaz, os anfitriões encontraram dificuldades durante boa parte da partida para chegar ao gol adversário. Jogando como um dos armadores, Michel Bastos pouco conseguia fazer para ajudar seus colegas de equipe. Assim, o Lyon só conseguiu balançar as redes pela primeira vez aos 40 minutos da primeira etapa, com o atacante argentino Lisandro López.




O gol aparentemente acordou a equipe anfitriã, que começou a levar mais perigo à área do Nice. Com 11 minutos da segunda etapa, o lateral direito Anthony Réveillère ampliou. Quase 20 minutos depois, foi a vez de o goleiro do Nice, o colombiano David Ospina, cometer pênalti e ser expulso. O atacante Gomis foi para a cobrança e fez o terceiro do Lyon, praticamente selando a vitória. Ainda deu tempo de os anfitriões perderem o zagueiro croata Dejan Lovren, expulso, o que não foi o suficiente para o Nice conseguir a vitória.

FONTE: ESPN.com.br


Tabela sem os resultados de Toulouse x Sochaux e Marseille x St-Étienne

O Lyon entrou em campo no 4-1-4-1: Vercoutre; Réveillère, Bisevac, Lovren e Dabo; Gonalons; Malbranque, Ghezzal (depois Fofana), Michel Bastos (depois N'Jie) e Lisandro; Gomis

O Nice jogou no 4-2-3-1: Ospina; Genevois, Civelli, Pejcinovic e Kolodziejczak; Digard, Traoré; Pied (depois Maupay e depois Bosetti), Eysseric e Bauthéac (depois Delle); Cvitanich

O Lyon volta aos campos no dia 06/01/13, domingo, às 11h15 da manhã de Brasília. Jogo válido pela Copa da França. O adversário será o Espinal, fora de casa. Até lá

FOTOS: Football365.fr / L'Equipe / Sports.fr / Ligue1.com


GOLS DA PARTIDA:



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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

[LIGUE1 – 12/13] 19ª Rodada - Lyon x Nice

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

Com o Paris Saint-Germain já garantido no topo da tabela antes da folga de fim de ano do Campeonato Francês, resta a disputa pelo segundo lugar ao final do primeiro turno. A equipe de Paris, que nesta sexta-feira derrotou o Brest na abertura da 19ª rodada, alcançou os 38 pontos. Lyon e Olympique de Marselha entram na rodada empatados com 35 pontos.

O Lyon, que aparece atualmente na vice-liderança, tem a parada mais dura, neste sábado. Apesar de jogar em casa, seu adversário será o Nice. Quinto colocado, a equipe do sul da França vem de duas vitórias consecutivas, e, a quatro rodadas, surpreendeu o líder PSG, ao vencer por 2 a 1.

Já o Marselha, que também atuará em seus domínios, mas no domingo, tem pela frente o Saint-Etienne. Oitavo colocado com 27 pontos, o desafiante está em um mau momento na competição, com duas derrotas e dois empates nos últimos quatro jogos, sem marcar gols.Em outros duelos envolvendo os primeiros colocados neste final de semana, o quarto colocado Lorient (30) recebe o décimo sétimo Stade de Reims, neste sábado. No mesmo dia, o Rennes, sexto colocado com 29 pontos, visita o Ajaccio, décimo quarto.

FONTE: Gazeta Press

O jogo será transmitido, ao vivo, pela ESPN e ESPN+, às 17h de Brasília. Confira abaixo os relacionados para os dois times para este sábado.


LYON:

GOLEIROS: Rémy VERCOUTRE e Anthony LOPES;
LATERAIS: Mouhamadou DABO, Anthony RÉVEILLÈRE e Fabián MONZÓN;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Dejan LOVREN, Milan BIŠEVAC e Bakary KONÉ;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Jordan FERRI, Arnold MVUEMBA e Gueïda FOFANA;
MEIAS: Steed MALBRANQUE, Rachid GHEZZAL e Michel BASTOS;
ATACANTES: Bafétimbi GOMIS, Yassine BENZIA, LISANDRO Lopéz e Clinton N'JIE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Clément GRENIER, Yoann GOURCUFF, Jimmy BRIAND e Alexandre LACAZETTE


NICE:

GOLEIROS: David OSPINA e Joris DELLE;
LATERAIS: Timothée KOLODZIEJCZAK e Romain GENEVOIS;
ZAGUEIROS: Renato CIVELLI, Kévin GOMIS e Nemanja PEJČINOVIĆ;
VOLANTES: Fabrice ABRIEL, Lloyd PALUN e Didier DIGARD;
MEIAS: Valentin EYSSERIC, Mahamane TRAORÉ, Éric BAUTHÉAC e Camel MERIEM;
ATACANTES: Jérémy PIED, Darío CVITANICH, Neal MAUPAY e Alexy BOSETTI;
TÉCNICO: Claude PUEL;
DESFALQUESDiacko FOFANA, Moussa M'BOW, Fabien DAO CASTELLANA, Cyril HENNION, Stéphane BAHOKEN e Xavier PENTECÔTE


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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Le Podcast du Foot #13

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: europafootball.wordpress.com

Como já virou praxe nas madrugadas de segunda, está no ar mais uma edição do primeiro e único podcast de futebol francês aqui no Brasil. Infelizmente, devido a alguns compromissos pessoais, desta vez não pude participar. Mas fui muito bem substituído pelo colega Vinícius Ramos, que ao lado dos já conhecidos Bruno Pessa e Eduardo Junior, colocaram em pauta o que de mais importante ocorreu na pênultima rodada do primeiro turno da Ligue1..

Clique no play abaixo e adentre ao mundo do ainda quase desconhecido - pelo menos aqui no Brasil - Campeonato Francês.


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domingo, 16 de dezembro de 2012

Paris vence e Lyon perde a liderança da Ligue1

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


OL dominou o primeiro tempo, mas ali mesmo sofreu o único gol da partida. No segundo, foi dominado por um PSG bem postado e não conseguiu reagir




Expectativa criada durante toda a semana. Finalmente chegava a hora do grande jogo da temporada no Campeonato Francês até aqui. Em campo, confronto entre os dois times que vem jogando melhor na competição até aqui. O Lyon, se vencesse, abria larga vantagem contra os concorrentes. Agora, se o PSG ganhasse a partida, alcançava o Lyon e o Marseille em número de pontos e assumia a ponta devido ao saldo de gols que já possuía antes mesmo da partida se iniciar. No Parc des Princes lotado, e com uma pressão esmagadora da torcida da casa, o duelo de hoje já tinha todos os elementos de uma certa decisão antecipada, mesmo valendo somente o título do primeiro turno.

E sob essa energia da sua torcida, Carlo Ancelotti novamente optou pelo 4-4-2 que vem dando certo nas últimas partidas do Paris-Saint Germain. Com a lesão do brasileiro Alex, Mamadou Sakho acabou acabou herdando a vaga na zaga. O quarteto ofensivo, de respeito, era formado por Lavezzi, Pastore e com Ménez e Ibrahimovic mais avançado. Dentre as estrelas parisienses, no banco de reservas ainda tinha o jovem e ainda promissor Marco Verratti. Além de Alex, já citado, Hoarau, Nenê e Bodmer, machucados, também não foram relacionados para o jogo. Confira abaixo como ficou a escalação:




Visitante da noite, o Lyon tinha vários desfalques: Gourcuff, Grenier, Briand e Lacazettes sequer viajaram. Réveillère era dúvida até momentos antes do jogo, mas acabou sendo titular. Umtiti, mesmo com o retorno de Monzón, se manteve entre os 11, jogando de lateral esquerdo. Atuando numa espécie de 4-1-4-1, alternando para o 4-2-3-1, Malbranque era peça chave do time. Ora fazia o trio de marcação na volância, ora saia para articular o meio. No ataque, Lisandro Lopéz voltava ao time titular. Abaixo, veja como ficou a equipe de Rémi Garde para o jogão de hoje:




Nos primeiros dez minutos de jogo, víamos uma partida bem estudada. Os dois times pouco agrediam e tentavam arranjar seus espaços para jogar. Nenhum lance de perigo, assim como nenhum outro time dominando as rédeas da partida. O interessante era ver o Lyon nada acuado com a responsabilidade da partida e por estar enfrentando uma equipe que, na teoria, era bem superior a sua.


Pouco depois, o PSG tentava mostrar suas garras. Aos 11’, Pastore trocou passes com Ibrahimovic. O argentinou recebeu, em seguida, já entrando na grande área. Na hora da finalização, Rémy Vercoutre saiu bem e mandou para escanteio. Era a primeira boa chance da partida.

Percebendo o ímpeto de ataque dos donos da casa e estrategicamente colocado do lado esquerdo do campo, Umtiti subia pouco e fazia as vezes de zagueiro, fechando com Lovren e Bisevac um trio defensivo. Sem a bola, Umtiti quase não ultrapassava a linha do meio de campo. Definitivamente Rémi Garde tinha precauções com aquele lado do campo, onde caia Lavezzi e Pastore, revezando pelos lados do campo.


Na segunda metade do primeiro tempo, foi o Lyon quem começou a ditar o ritmo da partida. Tocava melhor a bola e conseguia chegar bem até a defesa do Paris. As jogadas começavam principalmente do lado direito e pela parte central do campo. Com uma defesa bem composta, o OL não dava espaços ao adversário e tinha certa liberdade para tocar a bola um pouco mais a frente. Aos 27’, Fofana alçou bola em profundidade, Lisandro Lopéz, na área, bateu de perna esquerda, de primeira, e acertou a trave de Sirigu na chance mais clara de gol da primeira etapa.

Perto do intervalo, o jogo era muito quente e, a todo instante, era paralisado devido a faltas marcadas e outras intervenções do árbitro. O Lyon seguia melhor em campo, mas pouco incomodava de forma prática. Ambas as equipes erravam demais na hora de trocar passes no momento crucial, antes de criar as eventuais jogadas em direção às metas. Isso, também, muito em função do bom posicionamento do setor defensivo das duas equipes, que não permitiam essa troca de passes mais bem articulada.


Quando parecia que o primeiro tempo terminaria em um 0 a 0 aguerrido, pintou um gol. Lisandro Lopéz perdeu bola para Thiago Silva lá no campo de ataque. A bola passou por Jallet e Matuidi. O volante do PSG passou para Ibrahimovic, que cortou Umtiti e já viu o mesmo Matuidi entrando na área. O sueco alçou a bola e o volante completou de cabeça. Aberto o placar no Parc des Princes. PSG 1 a 0.

E ainda teve tempo do PSG quase aumentar. Ibrahimovic recebeu bola pelo lado esquerdo, quase sem marcação. Ele avançou, entrou na área, e bateu forte. Vercoutre espalmou e a bola sobrou ainda dentro da pequena área. Em lance de rebote, antes que qualquer jogador do Paris chegasse para concluir, Lovren afastou o perigo.


No segundo tempo, a partida tinha outro panorama. Sem a necessidade de buscar o seu gol, o Paris-Saint Germain jogava de forma mais leve, sem muitas preocupações. Por consequência, isso até ocasionava algumas displicências no setor ofensivo, mas nada muito substancial. Esse novo estilo de jogo do PSG também deixava espaços pro OL sair jogando com mais espaço, mas o nervosismo em campo impossibilitava uma melhor construção das jogadas. Em resumo, o Lyon errava passes demais e não conseguia se concentrar em buscar o empate.

Aos 20’ da etapa final, o PSG teve outra boa chance de gol. Em jogada de ataque, Javier Pastore recebeu bola, matou no peito e tirou o defensor da jogada. Na sequência da jogada, ele entrou na área e adiantou muito a bola, levando-a até quase a linha de fundo. Mesmo sem ângulo, ele bateu e forçou uma ótima defesa do goleiro Rémy Vercoutre, que mandou pra longe e tirou o perigo dali.


No desenrolar da etapa final, o PSG começava a ganhar o jogo no meio-campo. Isso impossibilitava inclusive a troca de passes na região intermediária do campo de ataque do Lyon. A superioridade e o favoritismo que todos pregavam para o Paris-Saint Germain vinha aparecendo agora. Sem recursos, o OL tentava jogadas individuais. Lisandro era o pior em campo. Gomis, Michel Bastos e Fofana tentavam de fora da área e só mandavam longe do gol. Malbranque, muito bem marcado por Matuidi, não aparecia no jogo. Enquanto isso, quando o PSG tinha a chance de atacar, fazia com muito mais qualidade. Aos 33’, Ibrahimovic começou jogada pela esquerda, colocou na área para Ménez, que ajeitou para Jallet. O lateral bateu forte, da entrada da área, e de primeira. A bola passou com muita força no canto direito do goleiro Vercoutre, que nem viu a bola.


No lance seguinte, o PSG trocou passes na entrada da área e Lavezzi recebeu, sem marcação, em direção ao gol. Na hora de finalizar, tentou colocar de cavadinha por cima de Vercoutre. O goleiro do Lyon saiu bem na bola e evitou aquele que seria o segundo gol da partida e mandou para escanteio. O PSG já era bem melhor no jogo e não deixava o Lyon jogar.

Perto do fim, Rémi Garde fez uma dupla alteração: retirou Malbranque e Gomis para as entradas de Mvuemba e Benzia. Faltando cinco minutos para o término de jogo, o Lyon se colocava mais avançado, jogando no 4-3-3. Ancelotti também mexia. Se recuava um pouco mais. Entrava Clément Chantôme no lugar de Jérémy Ménez e depois Sylvain Armand no lugar de Ezequiel Lavezzi.

As mudanças não surtiram nenhum efeito no andamento do jogo. Foram tardias demais. O OL pecou por não ter ousadia e ficou muito preso ao bom ritmo de jogo aplicado pelo PSG. Com o final do jogo. O Lyon perdia a liderança da Ligue1, mas se mantinha com a mesma pontuação do novo líder PSG e do Marseille, que vem logo em seguida.




Próximo adversário: Nice, no Gerland. Jogo válido pela 19ª rodada da Ligue. O duelo será no sábado, dia 22/12, às 17h. Até lá, se o mundo não tiver acabado ;)

FOTOS: Football365.fr / L'Equipe / Sports.fr / Ligue1.com


GOL DA PARTIDA:



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sábado, 15 de dezembro de 2012

[LIGUE1 – 12/13] 18ª Rodada - PSG x Lyon

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr


TEXTO DE: Eduardo Madeira Jr, do blog EuropaFootball
Todo fim de semana estou de olho no Campeonato Francês e admito que o futebol do país não tem uma cara definida para mim. Afinal, como descrever o estilo de jogo de uma nação que possui um campeonato com dez campeões diferentes em vinte temporadas seguidas e que ainda contou com um time heptacampeão neste período? O “Francesão” é um torneio, de certa forma, imprevisível.

É justamente essa a cara que o principal jogo de dezembro na França nos transmite. Paris Saint-Germain e Olympique Lyonnais conseguiram, em um curto espaço de tempo, passar por momentos completamente opostos, o que torna o desafio do próximo domingo uma tarefa inglória de se prever o resultado.

O PSG passava por grave crise há duas semanas, com Carlo Ancelotti e Leonardo tendo seus cargos ameaçados. O italiano falou que faria “mudanças radicais” e de lá pra cá, foram três jogos, um novo esquema tático e 100% de aproveitamento. Enquanto o Lyon, que há pouco tempo era massacrado pelo Toulouse de Ben Yedder, conseguiu se recuperar e disparar na liderança. Porém, com o inesperado empate diante do vice-lanterna Nancy, a história mudou de figura e um tropeço contra a equipe da capital pode resultar em perda da liderança.

Para o confronto do domingo, o grande trunfo parisiense é Zlatan Ibrahimović. O sueco está impossível e já balançou as redes em 17 oportunidades. O que serve de alento para a torcida do PSG é que, o que era “Ibradependência” semanas atrás, começa a se tornar conjunto. Ancelotti adotou o 4-4-2 no melhor estilo britânico, com duas linhas de quatro e dois homens na frente, sendo um mais móvel. Essa formatação tática tem dado certo principalmente pela participação mais efetiva de Javier Pastore, Jérémy Ménez e Ezequiel Lavezzi.

El Flaco Pastore, caracterizado como um meia mais cerebral e de posicionamento fixado no centro, passou a jogar na beirada do campo e acordou pra vida. O argentino tem mostrado um futebol ainda não visto em terras francesas, com passes mais vistosos, ágeis e inteligentes. A imprensa francesa notou isso e tem elogiado demais o garoto.

Já Lavezzi e Ménez têm ganhado mais notoriedade pela movimentação. Ambos não se fixam em suas posições e flutuam bastante entre a beirada do campo e a grande área, não só confundindo as marcações adversárias, como auxiliando Ibrahimović. A citada dupla teve parcela considerável nas recentes vitórias.

Lá atrás, nem é preciso comentar muito. Thiago Silva tem sido o maestro e um dos poucos alheios as oscilações que o time tem enfrentado. Ao seu lado, vinha ganhando entrosamento com Alex, mas com a lesão do compatriota no duelo diante do Valenciennes, fica a dúvida do rendimento de Mamadou Sakho, que caiu demais do princípio de temporada pra cá. Nas laterais, Maxwell se fixou como um dos melhores da posição, deixando até a pergunta no ar: por que o PSG corre tanto atrás de outros laterais esquerdos?

Mas não custa reforçar: essa é a impressão do PSG dos últimos três jogos, porque anteriormente víamos muita dependência de Ibrahimović, enorme lentidão e pouca organização. Além disso, os jornais franceses destacavam toda hora algumas “guerras de egos” – supracitada em nosso podcast semanal – que podem resultar em transferências na janela de inverno.

Já o Lyon pode sim ser considerado uma das surpresas do campeonato. Tradição à parte, o clube presidido por Jean-Michel Aulas se enfraqueceu demais nos últimos anos e não conseguiu repor seus principais jogadores com o nível desejado. Estar na liderança com uma equipe formada por muitos pratas da casa é uma surpresa.

A cada rodada que passa, os nomes de Maxime Gonalons, Clément Grenier e Alexandre Lacezette se tornam mais conhecidos França afora, todos são crias do Lyon. Até mesmo o veterano Steed Malbranque – que ficou um ano parado -, outro formado no clube, soltou suas manguinhas e é um dos melhores jogadores do campeonato, sendo cogitado até para a seleção francesa. Além destes, Samuel Umtiti, Rachid Ghezzal e Yassine Benzia passam a ganhar espaço com Rémi Garde.

No ataque, a dependência de Lisandro Lopez não é mais tão explícita. O argentino passou algum tempo machucado e a estrela de Bafetimbi Gomis brilhou nesse período. O Predador tem 10 gols no Campeonato Francês – o dobro de tentos que Lisandro anotou -, sendo cinco entre novembro e dezembro.

Protegendo a meta, Remy Vercoutre fez valer toda a confiança imposta por Aulas e tem substituído Lloris a altura. Quem não tem valorizado a força dada pelo presidente é Yoann Gourcuff. O meia até tenta jogar, quando entra em campo colabora bastante, mas seu físico é muito frágil, tanto que só fez oito partidas na Ligue 1, conseguindo completar os 90 minutos apenas duas vezes – o máximo de minutos que jogou até ser substituído foi 74.

Aliás, as lesões tem sido a grande barreira do caminho de Rémi Garde. Além de Gourcuff, nomes úteis como Jimmy Briand e o já citado Clément Grenier também estão no departamento médico. Além disso, Lisandro e Lovren retornam aos poucos de contusão e talvez não atuem por muito tempo.

Esses problemas do Lyon tornam o duelo, de certa forma, mais interessante. Claro que seria melhor assistirmos dois times com forças máximas, mas o contraste das equipes no Parque dos Príncipes será um tanto quanto curioso: de um lado, o Paris Saint-Germain, clube milionário e que busca os jogadores mais caros do mundo a qualquer preço; do outro lado, o Lyon, clube multicampeão na última década, mas que enfraquecido, se vê na obrigação de colher o que plantou em sua horta. Esse é o jogo que deve traçar o futuro das equipes nas próximas semanas, mas o “Francesão” é tão imprevisível que este duelo pode não decidir nada.

TEXTO DE: Eduardo Madeira Jr, do blog EuropaFootball

A partida será transmitida, ao vivo, pelos canais SporTV e ESPN Brasil. Confira abaixo os relacionados para os dois times.



LYON:

GOLEIROS: Rémy VERCOUTRE e Anthony LOPES;
LATERAIS: Anthony RÉVEILLÈRE e Fabián MONZÓN;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Dejan LOVREN, Milan BIŠEVAC e Bakary KONÉ;
VOLANTES: Sidy KONÉ, Jordan FERRI, Maxime GONALONS, Arnold MVUEMBA e Gueïda FOFANA;
MEIAS: Steed MALBRANQUE, Rachid GHEZZAL e Michel BASTOS;
ATACANTES: Bafétimbi GOMIS, Yassine BENZIA e LISANDRO Lopéz;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Mouhamadou DABO, Clément GRENIER, Yoann GOURCUFF, Alexandre LACAZETTE e Jimmy BRIAND


PSG:

GOLEIROS: Salvatore SIRIGU e Nicolas DOUCHEZ;
LATERAIS: Sylvain ARMAND, Christophe JALLET, MAXWELL e Gregory VAN DER WIEL;
ZAGUEIROS: THIAGO SILVA, Zoumana CAMARA e Mamadou SAKHO;
VOLANTES: Blaise MATUIDI, Clément CHANTÔME, Adrien RABIOT, Thiago MOTTA e Marco VERRATTI;
MEIAS: Javier PASTORE e Jérémy MÉNEZ;
ATACANTES: Ezequiel LAVEZZI, Kévin GAMEIRO e Zlatan IBRAHIMOVIC;
TÉCNICO: Carlo ANCELOTTI;
DESFALQUESALEX, Mathieu BODMER, NENÊ e Guillaume HOARAU


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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Lyon tropeça em casa e fica no empate contra o ex-laterna

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Mesmo com o resultado negativo, o time ainda segue na liderança isolada da Ligue1





Com o PSG voltando a vencer suas partidas e apertando cada vez mais na segunda colocação, o Lyon entrava em campo na tarde desta quarta-feira em encontro contra o pior time da Ligue1 até então: o lanterna Nancy. Com uma diferença de quase quatro vezes mais pontuação, o Lyon, em caso de vitória, poderia ficar com uma distância de cinco pontos do PSG. Já o Nancy, se vencesse, poderia sair da lanterna, mas não da zona de rebaixamento que já lhe incomoda há algum tempo.

Em campo, várias mudanças. A começar pela tática. Rémi Garde adotou o 4-1-4-1. Sem poder contar com Dabo e Gonalons, suspensos, o treinador optou pela volta de Lovren no setor defensivo e colocou Umtiti na lateral. No meio, Fofana herdou a vaga de Gonalons. Quem também ganhou chances foi Mvuemba, que entrou no lugar do lesionado Gourcuff. Michel Bastos, dessa vez, enfim, começava entre os titulares. Confira abaixo o time titular do OL para a partida de hoje




Os lanterninhas da Ligue1 colocaram em campo uma formação um pouco diferente do tradicional. Adotaram um 5-4-1. Uma tática bastante defensiva. A ideia era se defender com consistência, sem deixar espaços pro OL, e tentar sair no contra-ataque explorando o seus velocistas, Yohan Mollo e Lossemy Karaboué. Na zaga, destaque para dois experientes zagueiros: Sébastien Puygrenier, de 30 anos, e o brasileiro André Luiz, capitão do time, com 32 anos de idade. Abaixo, a formação do Nancy.




Com uma temperatura muito baixa em Lyon, a torcida não lotou o Stade Gerland. Muito pelo contrário. Várias lacunas eram possíveis ser vistas no estádio pela transmissão da TV. Mas isso não impediu que os torcedores empurrassem o time. Os gritos vindo das organizadas ecoavam com a mesma intensidade de um estádio cheio.


No comecinho da partida, jogo muito pegado. Até antes dos 15’ iniciais, pelo menos três faltas bem fortes foram marcadas pelo árbitro Jean-Charles Cailleux. No Brasil, certamente essas marcações seriam passíveis de cartão amarelo. Na ocasião, o juizão preferiu ficar apenas na conversa. E essa era a tática do Nancy. Marcação forte e pouco espaço pro adversário. Restava saber se isso daria certo até o fim do jogo.

Pelo lado do Lyon, a estratégia, a princípio, era explorar a velocidade e o talento de Alex Lacazette pelo lado direito – que revezava de lado sempre com Michel Bastos. As tentativas de jogadas do ataque do OL sempre passavam pelos pés dele em tabela com o experiente Steed Malbranque. Mas, atenta, a defesa adversária não permitia lances mais perigosos e que comprometiam a meta do goleiro Damien Gregórini, que pouco precisava trabalhar.


Com a linha de cinco defensores, o Nancy praticamente não deixava o OL trocar passes no seu campo. A defesa muito bem armada dificultava qualquer jogada dos donos da casa, que precisavam de muita calma para tentar chegar com efetividade ao ataque. A situação dos Gones se complicou mais ainda quando Anthony Réveillère precisou ser substituído aos 30’. Jordan Ferri, volante, precisou ser improvisado no lado do campo.

A partir dos 35’ do segundo tempo, a partida começou a ficar interessante. Primeiramente, no lance mais perigoso do primeiro tempo, Gomis recebeu ótimo passe vindo de Fofana e saiu cara a cara, com apenas um homem na marcação. Ele cortou o defensor por duas vezes e exagerou no preciosismo. Na hora que limpou pra finalizar, foi travado e perdeu a jogada. Em seguida, o Nancy respondeu. Depois de desvio em cobrança de escanteio, o zagueiro Lotiès cabeceou e, no reflexo, Vercoutre mandou pra longe.


Após esses lances de perigo, o Nancy se abriu um pouco mais. Dava mais espaços, principalmente pelo lado direito do ataque do Lyon. Lacazette já não jogava mais por ali. Michel Bastos herdou a posição e continuava sendo perigoso naquele setor. O segundo lance de maior perigo da partida também surgiu por ali. O brasileiro do OL recebeu bola, partiu pra cima da marcação, penetrou na área e bateu forte. Grégorini defendeu no susto e evitou aquele que seria o primeiro gol do jogo.

Para o segundo tempo, o Lyon voltou com mais um alteração. Depois de Ferri ter entrado no lugar de Réveillère por conta de uma lesão, foi a vez de Lacazette deixar o campo para o retorno de Lisandro Lopéz, que voltava de lesão. Mas quase que Rémi Garde precisou mexer sua terceira vez de forma obrigatória. Isso porque Gueïda Fofana deu uma entrada crimosa pra cima do adversário e viu só o amarelo. Ele era o único volante de marcação na partida e poderia complicar ainda mais a vida do treinador do OL.


A primeira grande chance da etapa final veio com Lisandro Lopéz, aos 8’. Ele recebeu boa bola de Michel Bastos, vinda da direita. Já dentro da área, bateu em direção ao gol, mas no meio do caminho o brasileiro Hélder cortou a trajetória da bola. O argentino do OL ficou pedindo pênalti. O lance era bastante interpretativo, pois foi um toque de mão não intencional. Entretanto, o Sr. Jean-Charles Cailleux preferiu apontar para escanteio, que por consequência, não rendeu em nada.

Para essa segunda etapa, o Lyon voltou com muito mais ímpeto de jogo do que no primeiro tempo. Era mais incisivo e vertical. Tinha a obrigação nas costas de buscar o gol e vencer o lanterna da competição. A entrada de Lisandro foi importante para o time mudar essa postura. E o Nancy, percebendo que o Lyon deixava espaços, até tentava entrar neles e conseguir algo. Faltava competência para saber aproveitar.


Aos 27’ do segundo tempo, o Nancy chegaria com perigo mais uma vez na partida. Em cobrança de falta, Mollo mandou pra área, ela foi desviada e sobrou para o volante Lotiès. Ele, de meia bicicleta, mandou ao lado do gol de Vercoutre com muito perigo. No lance seguinte, quase uma repetição do lance. Mas, desta vez, Lotiès marcaria. Salif Sane desviu a cobrança de Mollo e Vercoutre, diante de dois atacantes, preferiu defender a bola com os pés ao invés de usar as mãos. A bola rebateu em Lotiès e entrou quase sem querer. Zebra: Nancy 1 a 0 no Gerland.

Depois de sofrer o gol, o Lyon foi pra cima. Rémi Garde tirou Fofana e colocou o centroavante Yassine Benzia. Era o momento de pressão total. Mas, lá na frente, o time parecia nervoso. Não conseguia trabalhar com calma e errava uma série de passes fáceis, que comprometiam o andamento das jogadas. A defesa bem articulada do Nancy também fazia jus ao resultado. Realmente não davam espaços aos adversários.


O gol de empate surgiu de uma jogada pouco trabalhada. Aos 38’ da etapa final, o OL tocava bola na intermediária do Nancy. Pelo lado direito, Michel Bastos começou a jogada, tabelou com Malbranque, que só rolou para o brasileiro voltar ao lance batendo forte de fora da área. A pancada rasteira foi suficiente para Grégorini não conseguir alcança-la. Empate no placar novamente: 1 a 1.

No finalzinho da partida, o Lyon ainda tentou esboçar uma pressão imensa pra cima do Nancy. Martelou de todas as maneiras. Chegou a criar boas chances, mas a aflição tirou a cautela dos jogadores e consequentemente as boas chances que o time, por ventura, poderiam criar em busca da virada. Por fim, a partida terminou no empate mesmo. Empate com sabor de derrota. Com o ponto somado, o Nancy acabou deixando a lanterna da Ligue1.


Situação da 17ª rodada sem os jogos entre Bastia x Marseille e Bordeaux x Saint-Étienne

Próximo adversário: Paris-Saint Germain, no Parc des Princes, domingo (16/12), às 18h, pela 18ª rodada da Ligue1. Até lá!


FOTOS: L'Equipe / Le Progres / Sports.fr / Ligue1.com / Football365.fr / FranceFootball / Sport.fr


GOLS DA PARTIDA:

szólj hozzá: Lyon vs Nancy 1:1 GOALS HIGHLIGHTS


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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

[LIGUE1 – 12/13] 17ª Rodada - Lyon x Nancy

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: asnl.net

O Olympique de Marselha, na quarta-feira, vai jogar como visitante contra o Bastia, que soma 19 pontos e faz campanha muito irregular enquanto seca o líder. A preocupação com o Lyon faz sentido, pois o líder, atuando diante de seus torcedores, deverá ter um jogo muito tranquilo, pois recebe, simplesmente, o lanterna Nancy, que somou apenas nove pontos até aqui.

"Estamos percebendo esse discurso de preocupação com o fato de abrirmos vantagem, mas a competição está apenas no início e não entendemos que isso vai ser fundamental agora. Comemoramos muito a vitória sobre o Saint-Étienne (1 a 0) no fim de semana porque foi um jogo complicado e não porque nos distanciamos na ponta da tabela. Para nós o Campeonato Francês só começará a ser decidido lá para março e agora o momento é de fazer gordura", disse o lateral direito Anthony Réveillère, do Lyon, explicando a festa feita pelos jogadores no fim de semana em campo.

O Saint-Étienne, quarto colocado, fecha a rodada na quinta-feira, quando visita o Bordeaux, que tem a mesma pontuação, em choque direto por uma vaga na próxima Liga dos Campeões.

FONTE: Gazeta Press

A partida será transmita, ao vivo, pelo SporTV. Confira abaixo os relacionados para a partida desta quarta-feira.



LYON:

GOLEIROS: Rémy VERCOUTRE e Anthony LOPES;
LATERAIS: Anthony RÉVEILLÈRE e Fabián MONZÓN;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Dejan LOVREN, Milan BIŠEVAC e Bakary KONÉ;
VOLANTES: Sidy KONÉ, Jordan FERRI, Arnold MVUEMBA e Gueïda FOFANA;
MEIAS: Steed MALBRANQUE, Rachid GHEZZAL e Michel BASTOS;
ATACANTES: Bafétimbi GOMIS, Yassine BENZIA, LISANDRO Lopéz e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Mouhamadou DABO, Maxime GONALONS, Clément GRENIER, Yoann GOURCUFF e Jimmy BRIAND


NANCY:

GOLEIROS: Guy N'DY ASSEMBÉ e Damien GRÉGORINI;
LATERAIS: Massadio HAÏDARA e HELDER Ferreira;
ZAGUEIROS: ANDRÉ LUIZ, Sébastien PUYGRENIER, Jordan LOTIÈS e Joël SAMI;
VOLANTES: Thomas AYASSE, Thomas MANGANI e Salif SANÉ;
MEIAS: Yohan MOLLO, Ziri HAMMAR, Lossémy KARABOUÉ e Romain GRANGE;
ATACANTES: Paul ALO'O EFOULOU, Djamel BAKAR e Benjamin MOUKANDJO;
TÉCNICO: Jean FERNANDEZ;
DESFALQUESJeff LOUIS, Fouad RACHID e Jean-Landry BASSILEKIN


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Le Podcast du Foot #12

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: fclweb.fr

Trago para vocês mais uma edição do "Le Podcast du Foot", o primeiro e único podcast que trata sobre futebol francês aqui no Brasil. Juntamente com os coleguinhas Bruno Pessa e Eduardo Junior, traçamos um perfil o que melhor (e pior) ocorreu nesse final de semana na Ligue1.

Falamos da vitória do PSG sobre o Evian, da esmagadora e surpreendente vitória do Lorient (vide foto) em cima do inconstante Olympique de Marseille, e como não poderia deixar de faltar, o derby do fim de semana. A importante vitória do Lyon em cima do Saint-Étienne.

Além disso, passamos um apanhado do sorteio dos 32 avos de final da Copa da França, falamos da 17ª rodada da Ligue1 que já começa nesta terça, além de falar da conturbada situação nos bastidores do Paris-Saint Germain.

Se liga na gente que tem até novidade bombástica chegando no PSG.


OUÇA O MATERIAL NO DISPLAY ABAIXO:

Ouça a TODAS AS OUTRAS EDIÇÕES do podcast.

Comente também nos blogs do Eduardo Junior e do Bruno Pessa!
Passe aqui depois e me diga o que achou. Deixe seu pitaco, sua dica, sua reclamação e também a sua pergunta. Você pode ter seu nome lido no programa. Seja corneteiro. Faça parte do podcast!


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domingo, 9 de dezembro de 2012

Lyon mantém tabu histórico, vence o ASSE e se isola na liderança

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Na base da raça e da vontade e com um a menos, brasileiro Michel Bastos garante vitória no derby do Ródano




O Lyon já entrou em campo no clássico com a primeira colocação na tabela já garantida. Isso porque o Olympique de Marseille falhou e perdeu diante do Lorient por 3 a 0. Em caso de vitória, o OL poderia abrir cinco pontos de diferença do segundo colocado. Se a vitória fosse dos Verts, eles poderiam se igualar ao PSG na vice colocação da tabela. O clássico, acima de tudo, colocava em frente um tabu gigantesco: o Saint-Étienne não vence o Lyon há 12 anos! E, jogando um bom futebol nessa temporada, tinha de tudo para tentar quebrar essa sina no jogão de hoje.

Jogando em um estádio absolutamente lotado, o Saint-Étienne tinha a força dessa sua torcida ao seu lado. Desde terça-feira passada, o Geoffroy-Guichard já havia esgotado todos os seus assentos. Em campo, numa formação bem avançada, no 4-3-3, Christophe Galtier armou sua equipe disposta a explorar os três homens de frente: Hamouma, Gradel e Aubameyang. Sob a batuta de Cohade no meio de campo, a ideia era pressionar o OL desde o princípio do jogo. Abaixo, observe como ficou a formação tática do Saint-Étienne para enfrentar o OL no clássico da rodada:




Rémi Garde mudou um pouco o time que, normalmente, vem atuando como titular. A principal alteração foi a entrada de Grenier entre os titulares, deslocando Gourcuff para o lado esquerdo no 4-2-3-1. Quem acabou perdendo a vaga no time titular foi o jovem Rachid Ghezzal, que começava a partida no banco de reservas. Outro que ficava no banco de reservas, após voltar de lesão e atuar os 90min na partida de quinta-feira era o brasileiro Michel Bastos. Confira na imagem abaixo a formação do Lyon para o jogo contra o Saint-Étienne no Geoffroy-Guichard.




No ritmo de um grande clássico, a partida começou frenética e muito intensa. Os jogadores pareciam querer dar uma resposta rápida dentro de campo. A princípio, nos primeiros 10’, de jogo, não se via um time melhor do que o outro. Partida levada muito mais na garra do que no futebol praticado. No entanto, uma coisa é preciso destacar. Mesmo sob a pressão intensa da torcida do ASSE, o OL não se intimidou e jogava, normalmente, o futebol que comumente pratica nas outras partidas.


A notícia triste da partida foi a lesão do jovem Clément Grenier, logo aos 11’ de jogo. Ele, primeiramente sentiu uma fisgada na coxa e se manteve em campo. No lance seguinte, já não aguentava mais ficar em pé. Desesperado com a situação, o atleta do Lyon caiu no gramado em prantos. Foi apartado pelos companheiros de clube e deu lugar ao também jovem Gueïda Fofana.

Em termos práticos, o Lyon dominou o primeiro tempo na posse de bola e nos domínios da partida. Conseguia, inclusive, tocar a bola dentro do campo adversário, mas esbarrava naquele mesmo problema do começo da temporada: não conseguia finalizar. Roda, roda, roda, mas não chega até aos finalmentes. A primeira boa chance do OL veio em cobrança de falta aos 29’. Gourcuff rolou para Gomis chegar chutando, mas o artilheiro do Lyon mandou muito longe do gol.


Em seguida, aos 32’, o OL chegaria novamente. Réveillère saiu em disparada pela direita, avançou até o ataque, tabelou com Gomis e recebeu a bola novamente. Na saída de Ruffier, ele finalizou de forma sutil, tirando do alcance do goleiro adversário. Mas a bola saiu cuidadosamente pra fora, no canto oposto do gol. Falha  do setor defensivo do ASSE pelo seu lado esquerdo do campo.

Após as boas oportunidades de gol, o Lyon deu uma pisada no freio. Consequentemente deu campo para o Saint-Étienne querer gostar do jogo. E os Verts avançavam principalmente pelo lado direito do campo, acionando Hamouma e Aubamyang. Isso dava trabalho aos defensores do OL, principalmente Umtiti e Dabo, que contavam com o auxílio de Malbranque, que corria o campo inteiro, mesmo tendo a idade mais avançada. Entretanto, o primeiro tempo se encerrava dessa maneira. Partida bem equilibrada. Poucas chances reais para cada lado e muita rivalidade em disputa.


No segundo tempo, a partida voltava no mesmo ritmo do segundo tempo. Muito intensa. Rivalidade a flor da pele e muito mais raça do que futebol apresentado. O Saint-Étienne jogando de igual para igual contra o OL e com quase nenhuma oportunidade de gol para cada lado.

A situação pro Lyon piorou quando Mouhamadou Dabo sofreu falta de Max Gradel, o árbitro Tony Chapron marcou, mas não contava com o inesperado. Dabo reagiu mal e deu um leve encostão no adversário, que valorizou muito a situação, caiu no chão como se estivesse sido agredido. O juiz apartou a discussão e expulsou o jogador do Lyon de forma injusta. O OL tinha 35’ para aguentar o jogo com um a menos. Após a expulsão, Rémi Garde tirou Gourcuff e colocou Michel Bastos. Até mesmo para dar mais movimentação na marcação do seu time.


A troca surtiu efeito instantâneo. Em jogada individual pela direita, Alexandre Lacazette driblou dois e quando iria passar pelo terceiro sofreu falta na intermediária. Para a bola, ele, Michel Bastos foi pra cobrança. Chutou forte e reto, a bola passou dentro da barreira e ofuscou a visão de Ruffier, que caiu para buscar a bola, mas não conseguiu. Analisando friamente, foi falha do goleirão. O OL abria o placar aos 20’ da etapa final, com um a menos. Brilhou a estrela do brasileiro. Lyon 1 a 0.

Depois de sofrer o gol, o Saint-Étienne foi com tudo para buscar o gol de empate. Não só pela desvantagem no placar, mas também pela desvantagem numérica. E tome pressão! O ASSE apertava a defesa do Lyon que, muito bem postada, deixava poucos espaços para os donos da casa tentarem atacar com perigo. Bisevac e Umtiti faziam uma impecável partida.


Faltando pouco mais de dez minutos para o término da partida, Galtier fez suas três alterações: colocou Alonso, Guilavogui e Aleksic em campo e tirou Lemoine, Cohade e Max Gradel. Substituições pouco técnicas e mais devido ao cansaço dos jogadores. ASSE queria vencer o OL no fôlego.

Faltando cinco minutos para o término da partida, Alejandro Alonso, que havia acabado de entrar, recebeu um cartão amarelo em discussão com o zagueiro Umtiti. No minuto seguinte, em disputa de bola, o mesmo Alonso entrou muito forte no defensor do OL e viu o vermelho. Não ficou nem cinco minutos em campo e foi pro chuveiro mais cedo. Esse merece uma suspensão gigantesca pela direção do ASSE.


Mesmo igualado no número de jogadores em campo, o Saint-Étienne pressionou o OL até o final da partida. Na base do abafa mesmo. Alçando bolas na área na expectativa de aparecer alguém para completar. Na primeira tentativa, Perrin mandou por cima do gol. Na segunda, foi a vez de Hamouma forçar uma excepcional defesa de Rémy Vercoutre. E mesmo o juiz dando quatro minutos de acréscimos, o ASSE não conseguiu igualar o marcador.

Final de jogo: Lyon vence a partida por 1 a 0, com um gol de Michel Bastos de falta e se mantém isolado na liderança do Campeonato Francês com 34 pontos, cinco a mais do que o vice-líder PSG.




Próximo adversário: em casa, o Lyon recebe o lanterna Nancy, pela 17ª rodada do Campeonato Francês. A partida será na quarta-feira, dia 12, às 16h de Brasília. Até lá.

FOTOS: L'Equipe / olweb.fr


GOL DA PARTIDA:



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