segunda-feira, 28 de março de 2016

Le Podcast du Foot #55 – A temporada do Marseille

Filipe Frossard Papini
Twitter: @FilipeDidi / Twitter: @BrasiLyonnais
Facebook: /BrasiLyonnais / Medium: @BrasiLyonnais


... O goleiro e capitão, Steve Mandanda, já não aguenta mais
(FOTO: EuropaFootball.wordpress.com / IconSport)

Tradicional equipe do futebol francês, o Olympique de Marseille vem tendo temporada para ser esquecida. Distante de qualquer luta por vagas em ligas europeias e afundado em uma crise interna sem precedentes, o OM não sabe até onde pode parar.

Este tema foi pauta da edição #55 de Le Podcast du Foot. Eduardo Madeira, Renato Gomes e Vinícius Ramos se reuniram e debateram o tema nos microfones do podcast.

OUÇA O MATERIAL NO DISPLAY ABAIXO:


Ouça a TODAS AS OUTRAS EDIÇÕES do podcast.

Comente também nos blogs do Eduardo Junior, do Vinícius Ramos e na minha coluna do SporTV! Ahh... passe lá na fan page da Ligue1Brasil no Facebook também!

Passe aqui depois e me diga o que achou. Deixe seu pitaco, sua dica, sua reclamação e também a sua pergunta. Você pode ter seu nome lido no programa. Seja corneteiro. Faça parte do podcast!


Quer mais informações sobre o Lyon via BrasiLyonnais? Clique nos botões abaixo e siga-nos!


sábado, 19 de março de 2016

Prata da casa entra, brilha e muda o jogo para o OL em 15 segundos

Filipe Frossard Papini
Twitter: @FilipeDidi / Twitter: @BrasiLyonnais
Facebook: /BrasiLyonnais / Medium: @BrasiLyonnais


Gaëtan Perrin, de 19 anos, muda o cenário da partida que já estava fadado a terminar em um modorrento 0 a 0. No apagar das luzes, Lacazette ainda marcou o segundo de pênalti. Lyon continua na cola do Monaco na tabela




O Lyon vinha de duas ótimas sequências de vitórias, batendo o PSG e o Guingamp, ambos jogando em casa. Na semana passada, contudo, tinha a faca e o queijo na mão para continuar vencendo, mas mesmo após abrir 2 a 0 no Rennes, sofreu e acabou levando um empate fora de casa. Isso tumultuou um pouco a tabela da competição e o Lyon estava de novo no meio da confusão. Porém, a 31ª rodada chegava e, mais uma vez, o Parc OL era palco de um jogo. O adversário era o Nantes, mais um postulante a parte de cima da tabela. O confronto direto, em casa, tornava o jogo de hoje bem importante para o time de Bruno Génésio.

Bruno que, por sua vez, não trouxe nenhuma grande novidade para o jogo de hoje. Sem Grenier, Fekir e Valbuena, e excluindo Bedimo e Fofana da relação, o treinador do Lyon voltou com Yanga-M’Biwa aos titulares (estava suspenso) e Ferri acabou sendo preterido por Tolisso. Mesmo com a convocação de Jallet para a Seleção Francesa, o brasileiro Rafael, que vem em ótima sequência, mais uma vez ganhava a confiança do treinador e começava jogando. Fora isso, o time era o padrão que já vem atuando nos últimos jogos. Você pode conferir a escalação completa logo abaixo:




Para tentar bater o Lyon, o técnico Michel Der Zakarian armou seu time no 4-4-2. Entre os desfalques, dois nomes importantes e considerados titulares no time visitante:  o zagueiro Koffi Djidji e o meia brasileiro Adryan, ex-Flamengo. Além deles, o volante Valentin Rongier também era peça fora do tabuleiro.  Na zaga, como peça de substituição, o treinador optou pelo franco-albanês Lorik Cana, que coincidentemente voltava ao time após ausência. Em comparação com o jogo anterior, no meio Thomasson herdou a vaga de Adryan e jogava do lado oposto de Bedoya, ambos caindo pelas pontas. Confira como ficou o time armado pelo Nantes:




Com a bola rolando a partida começava bastante estudada e poucas chances foram criadas nos primeiros minutos. O Lyon assustou por duas vezes. Na primeira, Ghezzal limpou o lance na entrada da área, bateu com categoria – a bola sofreu um desvio – e depois do toque do goleiro Riou, a bola tocou no travessão. No lance seguinte, o mesmo Ghezzal cobrou uma falta na cabeça de Umtiti que, sozinho, desperdiçou e mandou pra fora.

O domínio do jogo era do OL, que detinha a maioria da posse de bola e ditava também o ritmo de jogo. O Nantes, acuado e bem fechado, parecia se satisfazer com o empate no placar e, por isso, projetava-se com uma postura de contra-ataque mesmo sem ter qualidade para jogar com tal formação, já que seus homens de frente eram pesados e com pouca habilidade técnica para chegar com precisão.

Aos poucos, o Nantes tentava se soltar um pouco e, certamente, o técnico Michel Der Zakarian deve ter pedido para o time subiu um pouco as linhas de marcação. Isso voltava o equilíbrio do jogo, mas não melhorava a qualidade do mesmo. A única lufada de esperança dos Canários era com Bedoya, pelo lado direito e só. Sigþórsson e Sala eram inócuos e Thomasson ainda mais. O time dependia das chegadas dos volantes para tentar agredir.

Aos 32’, o Lyon voltava a assustar e, por detalhe, quase não abriu o placar. Cornet, que era até então o melhor jogador em campo, partiu em disparada pelo lado esquerdo, foi até a linha de fundo, fez graça para a marcação e esperou o deslocamento de Tolisso. Com um passe milimetricamente perfeito, o volante foi acionado e, bem perto da marca do pênalti, bateu errado e acabou finalizando torto e mandando pra fora. Ele estava livre de marcação.

Interessante a se constatar é que durante todo o primeiro tempo, o Nantes não conseguiu fazer qualquer chuta ao gol de Anthony Lopes e, de acordo com as estatísticas oficiais da Ligue1, foi uma finalização ao longo da primeira parte. O OL, por sua vez, fora a bola no travessão de Ghezzal, também criou muito pouco e teve somente outras duas oportunidades de gol e isso foi muito abaixo da média do que o time vinha produzindo nos últimos jogos.

A estratégia mais interessante para o Lyon melhorar sua qualidade no segundo tempo era voltar num 4-4-2, com Tolisso sendo substituído por Kalulu e o OL ter mais velocidade e gente na frente, pois com a primeira linha de quatro do Nantes, Lacazette era engolido pela dupla de zaga e Ghezzal e Cornet sofriam com a marcação dobrada dos laterais e volantes. Génésio podia cobrar mais movimentação e muito mais toque de bola.

No segundo tempo, o treinador do OL não mudou a formação tática e também não apareceu com alterações. Mas, com certeza, alguma bronca rolou no vestiário. Os jogadores voltaram com mais atenção na troca de passes e o treinador estava com uma feição bem nervosa na beirada do gramado – algo que comumente não se vê. Ele só foi realizar a primeira substituição aos 16’ do segundo tempo, quando colocou Ferri no lugar de Tolisso, mantendo a formação original.

Enquanto o Lyon tentava mudar – ainda sem sucesso – durante a partida, o Nantes tinha uma postura bastante similar a do primeiro tempo: sofrendo demais para sair jogando e sem qualquer habilidade para emplacar um contra-ataque. Um time absolutamente abatido para o jogo e sem qualidade. A primeira finalização no segundo tempo só apareceu aos 22’ do segundo tempo, em um chute de Bedoya que foi parar na torcida.

Aos 26’ do segundo tempo, os dois times mexiam. Bruno Génésio usava sua segunda alteração para colocar o jovem Aldo Kalulu em campo para tirar Cornet. Mantinha a alteração no 4-3-3 e reoxigenava o lado esquerdo. Pelo Nantes, Michel Der Zakarian trocava seis por meia dúzida, colocando Johan Audel no lugar de Emiliano Sala.  O Lyon tentava melhorar em campo... o Nantes buscava um chute ao gol, pelo menos.

Com 30’ de bola rolando na etapa final, Der Zakarian precisava mexer de novo, colocando Birama Touré em campo para saída do bom Rémi Gomis. A troca de um volante por outro se justificava apenas por uma provável lesão, pois Gomis era um dos poucos a fazer um bom jogo pelo time visitante na partida de hoje. Três minutos depois, o Nantes fazia sua primeira boa finalização na segunda etapa, em um chute de Thomasson cruzado que passou perto da trave.

Já nos últimos dez minutos de jogo, o Nantes queimava sua última alteração tirando Sigþórsson e entrando Bammou. Outra troca de mesma posição. Diferentemente do Lyon, que colocava o jovem atacante Gaëtan Perrin para tirar o volante Sergi Darder. E com 15’’ do atacante em campo, ele mudou a história do jogo. Aproveitou boa jogada de Ghezzal que levou a zaga toda, prendeu, finalizou e no rebote da zaga, Perrin marcou o gol da partida. 1 a 0!

Com o gol de Perrin aos 38’ do segundo tempo, a torcida no Parc OL se inflamou e empurrou o jogo no mesmo placar até o apito final. No finalzinho, o Lyon ainda fez o segundo, em lance que Bammou derrubou Ferri na área e Lacazette fez de pênalti. No jogo, a diferença foi a postura e ousadia de cada time, pois demonstraram pouquíssima qualidade, mas o OL, trocando um volante por um atacante, provou que queria mais o resultado. O OL volta para a terceira colocação na tabela do Campeonato Francês.

Em função das datas Fifa, o OL só retorna aos gramados em abril, mais especificamente no dia 03. O adversário será o Lorient no Stade Le Moustoir, em jogo válido pela 32ª rodada da Ligue1. Até lá!

FOTOS: FranceFootbal / L'Equipe / olweb.fr / sport.fr / sports.fr


MELHORES MOMENTOS:



Quer mais informações sobre o Lyon via BrasiLyonnais? Clique nos botões abaixo e siga-nos!


sexta-feira, 18 de março de 2016

[LIGUE1 15/16] 31ª rodada - Lyon x Nantes

Filipe Frossard Papini
Twitter: @FilipeDidi / Twitter: @BrasiLyonnais
Facebook: /BrasiLyonnais / Medium: @BrasiLyonnais


FOTO: olweb.fr

A 31ª rodada da Ligue1 começou bastante movimentada nesta sexta-feira. Dentro do Vélodrome, o Marseille foi sufocado pelo Rennes e perdeu de 5 a 2. Com o placar, o SRFC ultrapassou Nice e Lyo na tabela e assumiu a 3ª colocação. Para voltar ao posto, o OL precisa bater o Nantes neste sábado, não só para recuperar a posição na tabela, como também para abater um adversário direto. O time do técnico Michel Der Zakarian está na 6ª colocação e somente a dois pontos do Lyon.

Jogando em casa, o OL conta com o retorno de dois jogadores: o zagueiro Mapou Yanga-M'Biwa e o atacante Aldo Kalulu. Valbuena, que era dúvida, continuou fora da relação. O experiente Steed Malbranque voltou a ser relacionado por Bruno Génésio com a suspensão de Clément Grenier. O Lyon não deverá ter muitas mudanças de acordo com o time que jogou no último domingo.

Pelo Nantes, a ausência mais sentida será do brasileiro Adryan. Além dele, o zagueiro Djidji e o volante Rongier estarão fora. Ainda assim, a dupla de artilheiros do time, Sala e Bammou, segue relacionada e deve ser o principal foco de atenção do Lyon. O zagueiro Lorik Cana, que estava fora, retorna ao time nessa 31ª rodada.

A partida acontece neste sábado (19/03), às 17h do horário de Brasília. No Brasil, a Watch ESPN (via web) e ESPN irão transmitir o jogo. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Mathieu GORGELIN e Anthony LOPES;
LATERAIS: Christophe JALLET, RAFAEL e Jérémy MOREL;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Mapou YANGA-M'BIWA e Bakary KONÉ;
VOLANTES: Corentin TOLISSO, Jordan FERRI, Maxime GONALONS e Sergi DARDER;
MEIAS: Rachid GHEZZAL e Steed MALBRANQUE;
ATACANTES: Alexandre LACAZETTE, Gaëtan PERRIN, Aldo KALULU e Maxwell CORNET;
TÉCNICO: Bruno GÉNÉSIO;
DESFALQUES: Clément GRENIER, Nabil FEKIR e Mathieu VALBUENA


NANTES:

GOLEIROS: Maxime DUPÉ e Rémy RIOU;
LATERAIS: Léo DUBOIS, Wilfried MOIMBÉ, Youssouf SABALY e Ermir LENJANI;
ZAGUEIROS: Lorik CANA e Oswaldo VIZCARRONDO;
VOLANTES: Guillaume GILLET, Birama TOURÉ e Rémi GOMIS;
MEIAS: Alejandro BEDOYA, Adrien THOMASSON e Jules ILOKI;
ATACANTES: Johan AUDEL, Emiliano SALA, Yacine BAMMOU e Kolbeinn SIGÞÓRSSON;
TÉCNICO: Michel DER ZAKARIAN;
DESFALQUESKoffi DJIDJI, Valentin RONGIER e ADRYAN


Quer mais informações sobre o Lyon via BrasiLyonnais? Clique nos botões abaixo e siga-nos!


domingo, 13 de março de 2016

Lyon abre dois de vantagem e sofre empate do Rennes

Filipe Frossard Papini
Twitter: @FilipeDidi / Twitter: @BrasiLyonnais
Facebook: /BrasiLyonnais / Medium: @BrasiLyonnais


Partida muito boa, intensa e movimentada deu os créditos ao SRFC pela ótima classificação na tabela. Lyon vacilou e pagou pelos gols não feitos.




Ligue1 definida, o PSG abriu os trabalhos na França neste domingo com uma goleada por 9 a 0 e acabou conquistando mais um título nacional, com show de Ibrahimovic, que marcou quatro, restava aos demais participantes da competição uma briga pela segunda colocação na tabela, que dá uma vaga direta a fase de grupos da UEFA Champions League. A terceira colocação também é uma vaga importante, mas o clube precisa enfrentar dois clubes na fase preliminar. Sendo assim, a vice-liderança era uma briga plausível, e o Lyon tem este como seu foco na competição no momento. E o Rennes estava no caminho para que os objetivos fossem ficando cada vez mais próximos.

O time da casa tinha alguns problemas que poderia dar dor de cabeça ao técnico Rolland Courbis, mas o professor do Rennes estava tranquilo. Os desfalques eram cinco: Cavaré, Mexer, Sylla, Sio e N'Tep. Os dois últimos com maior peso. Mas o desempenho do clube vem surpreendendo a todos e um jogador em especial tem despertado a atenção do mundo inteiro. Trata-se de Ousamane Dembélé, o atacante de 18 anos que já desperta interesse de grandes clubes e já marcou nove gols na temporada. Ele era, definitivamente, o nome que os jogadores do OL tinham que ficar de olho. Abaixo, a posição de Dembélé na partida e como ficou escalado do time:




Pelo lado do Lyon, os desfalques importantes também existiam, e eram quatro: Yanga-M'Biwa, Fekir, Valbuena e Kalulu. O primeiro, suspenso, dava lugar a Bakary Koné, que hoje começava entre os titulares. Os outros três já se recuperam de lesão e podem integrar o elenco nas próximas semanas. Ainda assim, Bruno Génésio contava com os retornos de Ferri e Tolisso para o duelo de hoje, mas somente o primeiro começava jogando hoje. Rafael e Darder ganhavam mais uma oportunidade entre os titulares, deixando Jallet e Grenier no banco. Abaixo, é possível ver como ficou escalado o OL:




A partida tinha um aditivo a mais. Os dois ex-jogadores do Lyon que agora vestiam a camisa do Rennes. Yoann Gourcuff, que teve uma passagem bem ruim pelo OL em função de suas lesões, começava jogando. Na lateral esquerda, também tinha o destro Mehdi Zeffane, que já havia encontrado o OL no primeiro turno e inclusive marcou um gol. Os dois jogadores, certamente mordidos, iriam querer fazer a diferença no jogo de hoje e se tornarem protagonistas.

Gourcuff, inclusive quase abriu o placar nos primeiros minutos de jogo. Ele recebeu cruzamento na área, a zaga do OL cochilou e na hora do arremate, Bakary Koné apareceu para fazer a interferência. Rapidamente, o Lyon respondeu com ainda mais perigo. Cornet recebeu na esquerda, gingou facilmente pra cima do capitão Danzé e foi ao fundo. No cruzamento, colocou na cabeça de Ferri que entrava na área. A bola passou a esquerda de Costil.

O Lyon continuava ditando o jogo, e antes mesmo do relógio apontar 10’ de bola rolando, outras duas boas chances foram criadas. A primeira foi com Lacazette. Ele recebeu na entrada da área e, com muita velocidade, passou por Armand e, depois, sem ângulo finalizou na trave. Pouco tempo depois, Cornet apareceria mais uma vez pela esquerda e foi derrubado por Pedro Mendes na entrada da área. Por centímetros o lance não terminaria em pênalti. Na cobrança do tiro livre, não houve perigo.

Com muito mais volume de jogo, o Lyon era muito mais participativo no campo de ataque, e o Rennes começava a abusar das faltas. O jogo pesava um pouco, com algumas faltas, outros cartões, e foi assim que Ghezzal quase abriu o placar aos 17’. Da intermediária, ele tinha uma oportunidade em falta. Cobrou com uma quase perfeição e, ainda assim, Benoît Costil buscou e do ângulo tirou a oportunidade e a mandou para escanteio.

O Rennes deu o troco com uma jogada em que o brasileiro Pedro Henrique saiu nas costas da defesa do Lyon, driblou Lopes e acabou empurrando para as redes. Mas a bandeira já havia sido erguida e, de fato, ele estava em posição irregular. O Lyon apareceria um minuto depois em duas cobranças de escanteio. Na primeira, Darder colocou na cabeça de Koné e Costil espalmou pra fora. Na segunda, foi Umtiti cabeceando para Dembélé tirar na linha e, no rebote, Ferri, de cabeça, forçar outra ótima intervenção de Costil, que já era o melhor em campo no primeiro tempo.

Com a primeira etapa bem intensa, qualquer time poderia abrir o placar. O Rennes assustou com uma falta em que Dembélé cobrou forte e Lopes salvou. Mas o Lyon era melhor e foi ele quem fez o primeiro. Enquanto o Rennes atacava, Darder roubou e rapidamente puxou com Cornet na esquerda. Ele fez uma jogada maravilhosa e muito rápida, limpando tudo para Ghezzal só completar para as redes. 1 a 0, aos 33’. O Lyon ainda quase ampliou no minuto seguinte, mas Lacazette, além de ter errado na pequena área, também estava impedido.

Para a segunda etapa, o Courbois já apareceu com duas trocas no seu time. Tirou Pedro Mendes e Yoann Gourcuff para colocar Fallou Diagne e Jeremie Boga. Duas trocas sem alterações táticas. Pelo que se entende, os jogadores devem ter sentido alguma lesão ou não estavam 100% em condições físicas para o jogo. Se tratando de Gourcuff, a gente sabe que pode ser uma constatação real.

No primeiro tempo, apesar da grande dificuldade do Rennes na partida, as únicas jogadas de perigo surgiram dos pés de Gourcuff ou Dembélé. No segundo tempo, com a ausência do primeiro, o segundo se sobrecarregou e com 18 anos ficava difícil. O jogo era cada vez mais do Lyon, que se comportava perfeitamente no seu campo defensivo e o meio de campo era extremamente criativo.

O segundo gol era questão detalhe ou de tempo. E ele veio a acontecer aos 10’ do segundo tempo. Rafael colocou bola na área, a zaga rebateu. No lado do campo e quase despretensiosamente, Ferri cruzou de primeira e colocou na área de novo. Subindo muito alto e antecipando o goleiro Costil, Lacazette desviou de cabeça e acabou marcando o segundo gol. A primeira falha do goleiro que vinha fazendo uma exibição quase perfeita. 2 a 0!

O Lyon continuava tentando. E era, realmente, bem melhor na partida. O toque de bola envolvente praticamente dava as credenciais para Bruno Génésio colocar o pé no freio de fazer o jogo ser cozinhado. Enquanto isso, os homens de frente quase brincavam de perder gols nas inúmeras oportunidades que vinham aparecendo. E como já diz o ditado: quem não faz, leva. O Rennes diminuiria o placar aos 25’ da etapa final, em cobrança de escanteio de Dembélé, Diagne apareceu no segundo pau e completou para o gol. 2 a 1!

Poucos minutos depois do gol sofrido, Génésio fez trocas. Ele precisava, principalmente, reoxigenar o meio de campo que já não era tão eficiente como antes, pelo desgaste físico e pelo aumento da vontade do Rennes na partida. Sergi Darder e Jordan Ferri deixaram o campo para dar lugares a Clément Grenier e Corentin Tolisso. Courbis mexia, colocando Erasmus no lugar de Pedro Henrique e iria pra cima. Faltava um pouco mais de 10’ para o fim do jogo e o OL precisava manter a vantagem no placar.

E não conseguiu! Aos 37’ do segundo tempo, o Rennes aprontou pelo lado direito. Dembélé recebeu em ótima condição, saiu sozinho contra Lopes que cresceu pra cima do atacante e evitou o gol. Mas, no rebote, Boga acabou empatando a partida e dando contornos dramáticos ao fim do jogo. 2 a 2! No desenrolar da partida, até o apito final, foi uma pressão imensa do time da casa e a defesa do OL se comportou bem para evitar a virada. Um resultado ruim pelas circunstâncias do jogo, mas bom pelo cenário da tabela.

Agora, depois de uma longa sequência jogando nos finais de domingo, o Lyon volta a campo no sábado, dia 19/03, às 17h. O adversário será o Nantes, em jogo válido pela 31ª rodada da Ligue1. Até lá!

FOTOS: L'Equipe / Le Progrès / SoFoot / Football365.fr


MELHORES MOMENTOS:
Caso o vídeo não abra por aqui, CLIQUE AQUI e veja no YouTube

Quer mais informações sobre o Lyon via BrasiLyonnais? Clique nos botões abaixo e siga-nos!


sábado, 12 de março de 2016

[LIGUE1 15/16] 30ª rodada - Rennes x Lyon

Filipe Frossard Papini
Twitter: @FilipeDidi / Twitter: @BrasiLyonnais
Facebook: /BrasiLyonnais / Medium: @BrasiLyonnais


FOTO: olweb.fr

O Lyon segue a todo vapor em busca da 2ª colocação no Campeonato Francês, com o PSG podendo ser campeão na manhã deste domingo, somente a vice-liderança interessa aos meros mortais da Ligue1. O Monaco, atual detentor da posição, acabou tropeçando na sexta-feira em um empate por 2 a 2 diante do Reims. Com o resultado, e uma vitória do Lyon no encerramento da rodada, a distância pode cair pra quatro pontos e o OL encostar de vez na briga.

Embalado por duas sequências interessantes de vitórias, o time do técnico Bruno Génésio tem que se explicar, agora, jogando fora de casa. O adversário é o Rennes, que também briga ponto a ponto para entrar na zona de classificação por vagas internacionais. Por isso, todo cuidado é pouco. Para o duelo da 30ª rodada, o time conta com os retornos de Ferri e Tolisso. Yanga-M'Biwa, suspenso, fica de fora. Valbuena, Kalulu e Fekir, ainda recuperando de lesão, não foram relacionados. O jovem Romain Del Castillo, assim como Gaëtan Perrin, estão na relação.

Pelo Rennes, o principal nome do clube, machucado, ficou de fora da relação. Paul-Georges N'Tep, assim como o experiente Sio, Cavaré, Mexer e Sylla, são os desfalques. O técnico Rollando Courbis tem a carta na manga chamada Ousmane Dembélé. O jovem atacante vem sendo um grande destaque do clube nos últimos jogos e promete ser a principal arma dos donos da casa.

A partida acontece neste domingo (13/03), às 17h do horário de Brasília. No Brasil, nenhuma emissora de TV irá transmitir o jogo. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Mathieu GORGELIN e Anthony LOPES;
LATERAIS: Christophe JALLET, Henri BEDIMO, RAFAEL e Jérémy MOREL;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI e Bakary KONÉ;
VOLANTES: Corentin TOLISSO, Jordan FERRI, Maxime GONALONS e Sergi DARDER;
MEIAS: Clément GRENIER, Romain DEL CASTILLO e Rachid GHEZZAL;
ATACANTES: Alexandre LACAZETTE, Gaëtan PERRIN e Maxwell CORNET;
TÉCNICO: Bruno GÉNÉSIO;
DESFALQUES: Mapou YANGA-M'BIWA, Nabil FEKIR, Mathieu VALBUENA e Aldo KALULU


RENNES:

GOLEIROS: Benoît COSTIL e Abdoulaye DIALLO;
LATERAIS: Mehdi ZEFFANE, Romain DANZÉ, Ludovic BAAL e Steven MOREIRA;
ZAGUEIROS: Sylvain ARMAND, Fallou DIAGNE, PEDRO MENDES e Joris G'NAGNON;
VOLANTES: Benjamin ANDRÉ e Gelson FENRANDES;
MEIAS: Yoann GOURCUFF, Juan Fernando QUINTERO, Jeremie BOGA e Sébastien SALLES-LAMONGE;
ATACANTES: Ousmane DEMBÉLÉ, Kermit ERASMUS, PEDRO HENRIQUE e Kamil GROSICKI;
TÉCNICO: Rolland COURBIS;
DESFALQUESKimitri Kevin CAVARÉ, MEXER, Yacouba SYLLA, Giovanni SIO e Paul-Georges N'TEP


Quer mais informações sobre o Lyon via BrasiLyonnais? Clique nos botões abaixo e siga-nos!


domingo, 6 de março de 2016

Lyon mantém ótima sequência em casa e aplica cinco!

Filipe Frossard Papini
Twitter: @FilipeDidi / Twitter: @BrasiLyonnais
Facebook: /BrasiLyonnais / Medium: @BrasiLyonnais


Lacazette marca dois e o OL continua na briga pela 2ª colocação na tabela da Ligue1


O Lyon talvez tenha vivido a sua semana mais confortável e feliz em toda a temporada. Isso se deve ao fato do clube ter batido o poderoso Paris Saint-Germain no último domingo, acabando com a invencibilidade do rival na competição e ainda tendo uma semana inteirinha para poder trabalhar e jogar em casa novamente. O adversário era quase o oposto do PSG. O Guingamp vive um momento conturbado e entrava em campo na beira da zona de rebaixamento da Ligue1. Trabalhar e continuar vencendo tornou-se quase uma obrigação para os dois. Um para evitar a queda e o outro para sair cada vez mais do miolo e tentar se fixar no topo da competição.

No Parc OL, o técnico Bruno Génésio tinha a disposição a volta de Christophe Jallet, Samuel Umtiti, Clément Grenier e Steed Malbranque, mas começando de titular somente Umtiti e Grenier. Rafael, que jogou bem na semana passada, ganhou nova oportunidade para começar jogando . De desfalques, perdeu Jordan Ferri, suspenso, além dos já machucados (ou voltando de lesões) Corentin Tolisso, Nabil Fekir, Mathieu Valbuena e Aldo Kalulu. Sem muitas surpresas, é possível ver como ficou montado o time do Lyon montado no esquema tático abaixo:




O Guingamp jogava sem seis jogadores, todos desfalques do técnico Jocelyn Gouvernecc: o lateral Dorian Lévêque, os zagueiros Jérémy Sorbon e Franck Héry, o meia Nicolas Benezet e o atacante Mana Dembélé. Ainda assim, seus maiores destaques começavam jogando: os volantes Younousse Sankharé e Lionel Mathis, o meia Yannis Salibur e o atacante Jimmy Briand, este último com uma passagem mediana pelo Lyon há algumas temporadas atrás sem deixar saudades ao torcedor. Escalado no 4-4-2 o time destaca-se mais pelo seu poderio ofensivo, que já marcou 33 gols na competição do que sua defesa, que já sofreu 40. Abaixo, a escalação completa:




Quando o relógio apontou 21h na França e 17h no Brasil, o Lyon não demorou muito para provar que a boa apresentação do último domingo poderia se repetir hoje. Logo aos 3’ de jogo, o placar já estaria aberto. Tudo começou com Darder que acionou Cornet. O atacante tabelou com Lacazette, entrou na área e finalizou muito forte até a bola rebater na trave e atravessar toda a área. Do outro lado, lá estava Ghezzal pronto para só empurrar. 1 a 0!

Após o gol, era o momento de continuar dominando as rédeas do jogo, controlar a bola e chegar ao ataque com muita calma e exagero de posse de bola. O time até tentava fazer isso e fazia, de fato, bem. A questão é que Morel tentou sair jogando aos 11’, desferindo um chapéu na intermediária e acabou perdendo para Sankharé. O volante controlou, esperou e viu Erding aparecendo na área. O turco só recebeu e, sutilmente, empurrou para os gols para empatar no erro do OL. 1 a 1!

Sem se abater e mostrando controle do jogo, o Lyon voltou a ativa depois do gol tomado. Serviu um pouco para mostrar que o adversário não estava abatido e que poderia surpreender no primeiro ataque. Como resposta, somente seis minutos depois do empate, o OL se colocava na frente de novo. Yanga-M’Biwa lançou Darder que, de calcanhar deixou pra Ghezzal. O autor do primeiro gol passou rápido para Lacazette que deu uma caneta, passou por outro e com muita rapidez também se livrou do goleiro e fez o 2 a 1.

Depois de ficar na ficar na frente do placar pela segunda vez, agora sim, o Lyon conseguia cozinhar o jogo à moda da casa. Aproveitava a ineficiência do Guingamp no setor ofensivo e conseguia ser superior na posse de bola, atingindo até mesmo 70% da posse de bola de acordo com a estatística Opta/L’Equipe. Dessa vez, sim, o jogo parecia controlado e com sabedoria, ditava o ritmo ao som da torcida.

A vantagem aumentou aos 35’ de jogo, quando em mais uma bola lançada pela defesa, agora por Rafael, acabou achando Ghezzal no meio. O camisa 11 dominou e achou Cornet em ultrapassagem. Ele fez o passe – e mesmo em posição de impedimento, a arbitragem deu segmento – e Cornet avançou para finalizar. Entrou na área, bateu e a bola tocou nas duas traves antes de entrar sutilmente e marcar o 3 a 1 no placar.

Percebendo que foi por causa de Jérémy Morel que o seu gol acabou saindo, o Guingamp tentava forçar algumas jogadas de ataque pelo seu lado direito. Mas, além de ter poucos homens no setor, também faltava qualidade. As poucas oportunidades que ali surgiram, o setor defensivo do OL evitou sem quaisquer problemas, com Anthony Lopes, inclusive, quase não tendo trabalho na primeira etapa.

Para o segundo tempo, Jocelyn Gourvennec voltou com uma troca. Tirou o lateral Jacobsen e colocou Lemaître. O time voltou um pouco melhor e tentando evoluir sua postura em campo. Até teve uma boa oportunidade e sujou a camisa de Lopes aos 11’ da etapa final, quando Briand bateu cruzado, o goleiro defendeu e Martins Pereira não soube aproveitar o rebote com clara chance de gol.

Após o lance de perigo, o treinador do EAG mudou de novo e dessa vez por lesão. Mathis, o capitão, deixou o campo sentindo dores e entrou Diallo. Com um minuto após a troca, Lacazette havia perdido um gol disputando bola com o goleiro Lössl e Ghezzal perdendo o rebote. Mas na sequência, em cobrança de falta do próprio Ghezzal, ele levantou na área e o mesmo Lacazette apareceu concluindo no segundo pau para fazer 4 a 1, o segundo dele no jogo.

O Guingamp queimava sua última alteração, colocando Ludovic Blas no lugar de Thibault Giresse. A troca já não colocava tantas esperanças nos torcedores do EAG em função do placar e também pela forma como os dois times se apresentavam. O Lyon continuava mandando no jogo e não parecia que um milagre iria acontecer. Uma partida espetacular de todo o time, com exceção de Morel – que errou muito – e Grenier, que ainda não conseguiu repetir atuações formidáveis quando fazia antes de lesionar seriamente antes da Copa do Mundo de 2014.

Aos 30’ do segundo tempo, Bruno Génésio fez sua primeira troca. Lançou o jovem Zakarie Labidi no lugar de Maxwell Cornet, que fez mais uma brilhante atuação – assim como na semana passada. Labidi havia treinado na lateral esquerda durante a semana, mas entrou na sua posição de origem mesmo, no ataque. Pouco tempo depois, Jallet também adentrava o campo e Rafael, que também fez um jogo brilhante, deixava o gramado.

Aproximando-se do fim do jogo e com as duas trocas feitas, o Lyon pisou um pouco no freio e aproveitava sua larga vantagem. Não tinha tanto ímpeto ofensivo e só não deixava a bola chegar com perigo no seu setor defensivo. Darder se tornando praticamente um controlador do meio de campo do time acabava sendo o responsável por ser o motorzinho que ditava o ritmo do jogo.

Já faltando 5’ para o término, era Darder quem deixava o campo e foi nomeado pelo BrasiLyonnais como o homem do jogo. Malbranque entrava e já trazia sorte. Adentrou o campo em cobrança de escanteio. Ghezzal cobrou e Lemaître tentou tirar de Lacazette e acabou marcando contra, de cabeça. Era o 5º! Lyon 5 a 1. A partir dali foi só cozinhar o jogo e esperar o apito de Freddy Fautrel.

Mais uma vez, o Lyon terá uma semana de folga e agora só joga no próximo domingo (13/03) e, novamente, no mesmo horário, às 17h de Brasília. O adversário é o Rennes, no Roazhon Park. O jogo é válido pela 30ª rodada da Ligue1. Até lá!

FOTOS: olweb.fr / L'Equipe


MELHORES MOMENTOS:
Caso o vídeo não abra por aqui, CLIQUE AQUI e veja no YouTube

Quer mais informações sobre o Lyon via BrasiLyonnais? Clique nos botões abaixo e siga-nos!